domingo, 13 de setembro de 2009

A VIDA É UMA NOVELA



Novela é uma coisa chata, é bom deixar claro que essa opinião é pessoal e nada tem haver com a preferência de outras pessoas em relação a essa forma de entretenimento. Com o tempo pode-se notar que mudam-se os personagens, entretanto a forma de agir é a mesma. Sempre tem uma “canalhada” de doer. E os que “não prestam” levam sempre vantagem e em muitas vezes, mesmo sofrendo algum tipo de punição, se dão bem no final. A Ivone é uma prova disso.

Eu já havia abordado alguma coisa sobre “Caminhos das Índias” na postagem “DIVERTIMENTO OU ESTÍMULO A VIOLÊNCIA” em 04/09. Naquele momento eu comentava sobre a forma de justiça com requinte de violência que não cabe, principalmente nos meios de comunicação. A personagem de Letícia Sabatella depois de muita picaretagem é espancada por duas vezes pela Sílvia de Débora Bloch. Mas antes de receber a saraivada de socos, chutes, pisadas, Ivone já havia tomado umas tapas de Christiane Torloni, ou melhor, Melissa.

Mas hoje eu quero falar, apesar de não ter acompanhado bulhufas da novela, do show dado por alguns atores e atrizes na trama de Glória Perez.



Lima Duarte: É covardia o que esse espetacular ator faz em cena! É de uma caracterização tão fiel ao personagem, que acreditamos que aquilo que ele interpreta é realidade mesmo.

Toni Ramos: No mesmo nível de Lima Duarte. Atuou de maneira impecável e fechando com chave de ouro no último capítulo, jorrando emoção pra todos os lados.

Débora Bloch. Sílvia passou por duas fases. A primeira a boba, enganada, vilipendiada. Na segunda, mudou por completo. Virou uma tigresa, combatendo, se defendendo e mostrando o seu lado vingativo ao extremo. Foi show.

Bruno Gagliasso: O cara brincou de ter talento. O “seu” Tarso foi estupendo! Passou para o público que a esquizofrenia apesar de ser uma doença terrível, o portador pode ter uma vida em sociedade. E alguns casos até pode reverter a doença. Um dos exemplos é matemático americano John Nash, que enquanto jovem sofria de esquizofrenia e mais tarde, em 1994, ganhou o Prêmio Nobel de Ciências Econômicas.

Dira Paes: Ninguém merece mais o título de “cachorra” do que Norminha. A bichinha é campeã! A personagem deu um sacode no coração de muita gente. Todos bailes de galeras pelo Brasil tocam “Funk da Norminha”. Balançou geral. Dirá Paes a cada dia prova mais que é um atriz de primeira.

Stênio Garcia: Apesar do Dr Castanho não ser um personagem dramático, isso não é problema para Stênio Garcia. O Ator alcançou a perfeição na arte de interpretar e tudo parece fácil demais para ele.

Dos que pude observar, esses foram os tops de “Caminho das Índias”

Agora vem aí mais um campeão de audiência, será ou não será?

Site do nosso amigo GUARA MATOS - de outro site Protogenes contra a Corrupção:
http://afogandooganso.blogspot.com/2009/09/novela-e-uma-coisa-chata-e-bom-deixar.html


Comentário:

Eu confesso eu ASSISTI quase todos os capitulos... magnifico, perfeito... ELES APENAS ESTÃO APRESENTADO A REALIDADE DAS NOSSAS VIDAS.

E alem do mais a diversidade de valores sociais, culturas, a dificuldade de lidar com a doença de esquizofrenia, pois tenho caso na família, minha irmã GGGGG, tudo leva crer a esquizofrenia é uma doença da alma, não simplesmente da mente, matérial... a alma fala e o corpo reage.

O comportamento do RAUL, que não realidade queria fugir da sua própria vida... doença psicologia e não trabalhada, pois a ansiedade e monotonia da alma, passa por alguns momentos em processo de transformação do ser humano, pode ser vista como depressão e precisa de tratamento.

A nossa Letícia no papel de Ivone, que figura, PSICOPATA, não sentem amor por ninguem, são capazes de mudar qualquer realidade, para ganhar com isto... o unico interesse, no caso da personagem, é o prazer de vencer os obstaculos e ter poder economico.

Quanto a violência, penso que seja necessário mostrar neste caso, pois diz que mesmo que não seja agressiva, um dia terá um comportamento que não seja considerado tão "normal".

E a nossa dupla face... hoje estou tranquila, mas amanhã algo acontece que altera no comportamento costumeiro e nos faz tornar um "monstro", ou melhor um ser humano.

Com dificuldade a serem trabalhadas no decorrer da sua vida.

Sempre me considerei uma pessoa ruim e isto me levou a depressão, quando me aceitei que um ser humanos, com dificuldades a serem trabalhadas e que não adianta esconder, mas tentar mostrar com menas agressividade.

Trabalhei meu ser interior, com faz aquela "Terapeuta" que gostava do marido da Norminha, mas energia as vezes nos enganas e nos vimos indo contra tudo aquilo que acreditamos.

Aprendi, somos ainda IMPERFEITOS... alguns mais outros menos... mas IMPERFEITOS. Com o tempo vamos mudando a vida, os comportamentos.

Guará... perfeita sua matéria... eu estudo o comportamento por meio dos personagem, é ARTE IMITANDO A REALIDADE DA VIDA.


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