Na véspera da visita ao Brasil do presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, a Casa Branca deixou claro ao governo Luiz Inácio Lula da Silva que valoriza a iniciativa brasileira de fomentar e intermediar o diálogo entre os iranianos e os países ocidentais sobre a questão nuclear. A posição dos Estados Unidos foi expressa pelo próprio presidente Barack Obama, em carta de três páginas enviada no domingo ao presidente brasileiro.

No texto, os EUA admitem a insatisfação com a decisão do governo de receber o iraniano, mas reconhecem que o Brasil é um país soberano, com direito de orientar livremente a sua política externa. Diante da decisão, Obama pediu que Brasília abordasse os seguintes temas com Ahmadinejad: defesa dos direitos humanos e cooperação com a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).



A carta tratou também das negociações sobre mudanças climáticas, da crise em Honduras e da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Na recepção, segunda-feira, no Itamaraty, o presidente tratou da questão nuclear, incentivando Ahmadinejad a manter as negociações com a AIEA, e dos direitos humanos.

Depois de lembrar que o Brasil pauta a sua política externa "pelo compromisso com a democracia e o respeito à diversidade", Lula acrescentou: "Defendemos os direitos humanos e a liberdade de escolha de nossos cidadãos com a mesma veemência com que repudiamos todo ato de intolerância ou de recurso ao terrorismo." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 http://noticias.br.msn.com/brasil/artigo.aspx?cp-documentid=22713783


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Essa visita está deixando muitos presidentes e a comunidade judaica do Brasil revoltados. No entanto, supõe-se que esta visita é para assinar acordos de cooperação técnica, econômica e cultural.

Sabemos que foi o próprio presidente Lula quem o convidou quando se encontraram em Quito na posse do presidente Rafael Correa. Tempos depois, nos Estados Unidos e em plena residência oficial de Camp David, ao lado do Bush, o Lula afirmou que o Irã "tem problemas com outros países, não com o Brasil".

É nessas horas que eu concordo com Barack Obama: "Ele é o cara!".  

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