segunda-feira, 30 de novembro de 2009

BRAÇOS CRUZADOS, JUSTIÇA PARADA! - Cúpula do TJ vai a Brasília, nesta quarta, para negociar com o esquivo Gilmar Mendes. Servidores exigem negociação já!




30/11/2009 - 08:30:00

Quem informa é o insuspeito jornal A Gazeta:

JUDICIÁRIO ESTADUAL
Reunião em Brasília pode definir fim de paralisação

Carlos Martins
Da Redação

O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinjusmat) aguarda para esta quarta-feira, em Brasília, o resultado de uma reunião entre representantes do Tribunal de Justiça (TJ-MT) de Mato Grosso e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). "O corregedor do TJ, desembargador Manoel Ornellas, disse que ele e o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Mariano Travassos, se reunirão em Brasília com o presidente do CNJ, ministro Gilmar Mendes e com o corregedor-geral do conselho, ministro Gilson Dipp", disse o presidente do Sinjusmat, Rosenwal Rodrigues. Até lá, segundo o sindicalista, o movimento grevista iniciado no dia 16 de novembro continua.

No último sábado Rodrigues aproveitou a presença do ministro Gilmar Mendes em um evento no Tribunal de Justiça para tentar uma audiência, mas, segundo ele, o corregedor Ornellas lhe informou que não haveria mais necessidade da reunião, já que fora marcado o encontro em Brasília. Antes do lançamento do Sistema Integrado de Mandados de Prisão, do TJ, Mendes disse à imprensa que havia algumas controvérsias em relação a pagamentos de créditos devidos a servidores e que o CNJ "examinaria se a competência da decisão seria do conselho ou do TJ".

O que está em jogo são créditos milionários devidos aos servidores que remontam a administrações anteriores. Entre eles, estão os plantões de fim de semana; os 10 dias das férias que eles vendem e afirmam que o TJ não paga; licença prêmio (após 5 anos de trabalho o servidor tem direito a 3 meses de folga que pode ser convertido em dinheiro, só que, segundo eles, o TJ também não paga).

A categoria também exige que o presidente do TJ cumpra a lei que instituiu o Sistema de Desenvolvimento de Carreiras e Remuneração, o SDCR, que prevê progressão de nível de carreira. Além disso, há ainda o pagamento do passivo da Unidade Real de Valor (URV). Os servidores reivindicam o pagamento da diferença salarial referente às perdas causadas pela conversão da URV.

fonte A Gazeta


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