China: Climate talks yielded "positive" results - China: negociações climáticas produziram resultados "positivos"

Ministro das Relações Exteriores Yang Jiechi (à esquerda na foto, com o primeiro-ministro Wen Jiabao) elogia o resultado da conferência climática da ONU em Copenhague para defender o princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas", reconhecido pelo Protocolo de Quioto.

Associated Press - 20/12/2009 - 10:45

China, maior emissor mundial de gases de efeito estufa, elogiou domingo o resultado de uma histórica conferência climática da ONU, que terminou com um acordo de não-obrigatória que solicita maiores poluidores para fazer cortes mais profundos das emissões -, mas não exige isso.

As negociações internacionais sobre o clima que trouxe mais de 110 líderes juntos em Copenhague produziu "significativos e positivos" os resultados, o chanceler Yang Jiechi disse.

Disputas entre países ricos e pobres e entre os poluidores do mundo "de carbono - A China e os Estados Unidos - dominou a conferência de duas semanas. Dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas para exigir medidas para esfriar um planeta de superaquecimento.

A reunião terminou sábado, depois de um 31-hora de negociação maratona, com delegados de aceitar um compromisso negociado nos EUA. O chamado Acordo de Copenhague dá bilhões de dólares em ajuda climática às nações pobres, mas não exige maiores poluidores do mundo para fazer cortes mais profundos em suas emissões de gases com efeito de estufa.

Yang disse que os resultados positivos da conferência foi que ele aceite o princípio de "responsabilidades comuns mas diferenciadas", reconhecido pelo Protocolo de Quioto, e fez um passo em frente na promoção de cortes de emissão obrigatórias para os países desenvolvidos e voluntário ações de mitigação pelos países em desenvolvimento.

"O desenvolvimento e os países desenvolvidos são muito diferentes em suas responsabilidades históricas emissões e níveis atuais de emissões, e em suas características básicas e as fases de desenvolvimento nacional", disse Yang em um comunicado. "Portanto, eles devem assumir diferentes responsabilidades e obrigações no combate às alterações climáticas".

Ele disse que a conferência também criou um consenso sobre questões fundamentais como a longo prazo, metas globais de redução de emissões, de financiamento e apoio tecnológico aos países em desenvolvimento, e da transparência. Ele não entrou em detalhes.

"A conferência de Copenhaga não é um destino, mas um novo começo", disse Yang. (Foto: Scanpix / EPA)

SITE: COMPENHAGUE 2009 - COP 15

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