terça-feira, 29 de março de 2011

O ÁLCOOL E O SEXO

O ÁLCOOL E O SEXO

Vem da antiguidade a idéia das orgias sexuais em conseqüências às orgias gastronômicas, onde o álcool era grandemente consumido.

Na prática, um uisquinho antes pode descontrair e levar a um papo mais franco, o que sem dúvida é um bom começo para um encontro amoroso. Mas a timidez e a ansiedade não podem depender do álcool para serem eliminadas: quando surge o afeto, a intimidade  brota naturalmente; os falsos deprimidos, muitas vezes, escondem dependentes do álcool que camuflam o alcoolismo pela necessidade  de um estímulo à boa performance sexual. 

Na verdade, não é nada conveniente misturar-se o álcool ao sexo: além do estratagema manter uma distância entre o casal (o parceiro alcoolizado jamais se revela por inteiro, faz amor dopado sem usufruir conscientemente a plenitude da relação), um alcoolismo pode levar a uma impotência.

O álcool ingerido em demasia, torna impossível a concentração psíquica necessária à consumação do ato sexual.

O álcool é o estimulante mais antigo e divulgado. Tomado em pequenas doses atua sobre o sistema nervoso central e o vegetativo, e dilata os vasos sanguíneos. O álcool deprime certos centros encefálicos, determinando, assim, um efeito desinibitório.  Sua ação erotogênica vem daí. 

Absorvidos em quantidades normais, elimina, em ambos os sexos, as inibições psíquicas e mentais, além de fomentar, pelo alargamento dos vasos sanguíneos, a congestão das zonas sexuais excitáveis.  Assim sendo, o álcool aumenta o apetite sexual.

Entretanto quanto mais se eleva  o nível de álcool no sangue, tanto mais avesso ele se torna  ao amor. 

Bebido com moderação, produz a congestão do órgão sexual masculino e com isso sua ereção.  Ingerido em demasia, torna impossível a concentração psíquica necessária à consumação do ato sexual.

As pessoas alcoolizadas, em meio às relações amorosas, adormecem facilmente.

Não há qualquer fundamento científico na afirmação de que crianças deformadas, física e mentalmente, são produtos de relações sexuais em estado de embriaguês. Para que aconteça a blastofteria -(alteração hereditária dos genes, causando o nascimento de crianças heredo-patológicas), seria necessário que a mãe ou o pai ingerissem diariamente, durante muitos anos, cerca de 650 gramas de álcool. Isto equivale a 20 litros de cerveja ou 12 garrafas de vinho.

Faça amor conscientemente bebendo sempre com moderação.

Nicéas Romeo Zanchett

http://www.jornaldacidadeonline.com.br/leitura_artigo.aspx?art=3102

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