domingo, 23 de junho de 2013

Como ADOLF HITLER seduziu o povo alemão, e, manteve em seu poder por longos anos, e a importancia da DEMOCRÁCIA

O Sistema das Igrejas no Sacro Império Romano-Germânico[editar]

Nesta fase, havia uma confusão entre o Estado e a Igreja (Religião), até mesmo por uma questão de conveniência.
Cáiser alemão teve de reconhecer que os feudos não eram suficientes para administrar a sua terra. Havia dentre os vassalos a tendência de transformar as propriedades feudais em propriedades hereditárias próprias, tirando-as da influência do Cáiser.
Portanto, o Cáiser passou a dar as terras para os Bispos católicos, que não podiam ter filhos, e assim o problema da hereditariedade não se colocava (esse período é por vezes chamado de “AFeudalização da Igreja”). Essa relação se tornou problemática quando a reforma da Igreja de Cluny (Saône-et-Loire) levou a tarefa pastoral da Igreja mais a sério, e os Eclesiásticos – inclusive os Bispos – tiveram de deixar de jurar fidelidade às autoridades temporais para jurar fidelidade apenas ao Papa. Isso levou a disputas entre o Papa e o Cáiser (Imperador), o que culminou naQuestão das Investiduras.1
Entretanto, a relação entre o Papa e o Cáiser (Imperador) permaneceu próxima, pois a partir de Oto I, o Grande até a mediatização alemã de 1803, muitos dos Bispos alemães também eram cumulativamente os Príncipes do Império.

Durante o Terceiro Reich[editar]


Nesta fase, a Igreja Nacional do Reich ou Igreja do Reich (em alemãoReichskirche) foi uma criação, com base na Gleichschaltung, que forçou as Igrejas Protestantes alemãs a unirem-se em uma só na Alemanha nazista, considerada a "igreja oficial" do regime,2 cujo objetivo era abranger e nazificar todos os alemães protestantes numa única instituição. Como resposta, foi criada a Igreja Confessante, um movimento cristão de resistência ao Partido Nazista na Alemanha. A Igreja Confessante defendia que a Igreja do Reich atentava contra princípios do protestantismo, tais como a liberdade religiosa e a liberdade de associação.3 4 5 6 .
Foi criada em julho de 1933, quando os representantes das igrejas protestantes alemãs que se sujeitaram a isso (na maioria dos casos, forçadamente) escreveram uma constituição para uma Igreja do Reich, criada a partir da fusão das 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos. Sua criação foi formalmente reconhecida pelo Reichstag no dia 14 de julho.7 Adolf Hitler disse: "Por meu intermédio, a igreja Protestante poderia tornar-se a igreja oficial, como na Inglaterra".8 Apesar da tentativa do partido nazista, a Igreja do Reich porém não conseguiria nazificar com êxito os protestantes e, já em 1934, suas relações com a Alemanha nazista começaram a se deteriorar, e a partir de 1936, os resistentes que não se sujeitaram a força do Reich, passaram a ser presos e mortos.

Ideologia[editar]

A ideologia da Igreja do Reich era baseada no "cristianismo positivo".9 Durante a Segunda Guerra Mundial o regime nazista visava aplicar um programa de trinta pontos para a Igreja do Reich, no qual, pretendia-se substituir o cristianismo pelo paganismo germânico,7 eles foram apresentados por Alfred Rosenberg, editor do Völkischer Beobachter, assumidamente pagão, dentre os pontos mais importantes estão:
1. A Igreja Nacional do Reich da Alemanha afirma categoricamente o direito e o poder exclusivos de controlar todas as igrejas na jurisdição do Reich: declara serem elas as igrejas nacionais do Reich alemão.
5. A Igreja Nacional se dispõe a exterminar irrevogavelmente (…) as crenças cristãs estranhas e estrangeiras trazidas para a Alemanha no malfadado ano de 800.
7. A Igreja Nacional não tem escribaspastorescapelães ou padres, mas oradores do Reich para falar em seu nome.
8. O ariano Jesus, teria lutado corajosamente para destruir o Judaísmo e teria caído vítima na luta, assim os alemães agora estariam exortados a chegar a serem vencedores na própria luta de Jesus contra os judeus.
13. A Igreja Nacional exige a imediata publicação da cessação e difusão da Bíblia na Alemanha.
14. A Igreja Nacional declara que para ela, e consequentemente, para toda a nação alemã, ficou decidido que Minha Luta, do Führer, é o maior de todos os documentos. Ele (…) não somente contém a maior, mas incorpora a mais pura e verdadeira moral para a vida atual e futura de nossa nação.
18. A Igreja Nacional retirará de seus altares todos os crucifixos, bíblias e santos. Sobre os altares não deve haver nada além de Minha luta (para a nação germânica e , portanto, para Deus o livro mais sagrado) e à esquerda do altar uma espada.
30. No dia de sua fundação a cruz cristã deve ser removida de todas as igrejas, catedrais e capelas e deve ser substituída pelo único símbolo inconquistável – a suástica.10
Segundo Shirer, após "cristão alemães" (entre aspas) fizeram uma reunião liderada pelo líder de uma seita, Reinhard Krause, em novembro de 1933, que propôs o abandono do Antigo Testamento e a revisão do Novo Testamento; estes que exigiam a retirada do Antigo Testamento e reformulação do Novo Testamento, reunidos, solicitavam fidelidade dos pastores à Hitler, e insistiam que fossem retirados os judeus das igrejas. O Bispo Muller desautorizou o Krause 11 12

O Bispo e clero do Reich[editar]


Discurso de Ludwig Müller após a sua posse formal como Bispo Reich emBerliner Dom, 23 Setembro de 1934.
Imediatamente após a criação da Igreja do reich, surgiu uma luta para a eleição de seu Bispo. O Führer Adolf Hitler insistia que ele devia ser dado àLudwig Müller, o conselheiro de Hitler em assuntos da Igreja Protestante e chefe dos "cristãos alemães" (um grupo protestante neo-pagão).13 Os dirigentes da Federação das Igrejas propuseram o pastor Friedrich von Bodelschwing, porém, o governo nazista interveio, dissolveu uma quantidade de organizações eclesiásticas provinciais, suspendeu diversos importantes dignitários das igrejas protestantes, utilizando a S.A e a Gestapo, aterrorizando os que apoiavam Bodelschwing.7
Na véspera da eleição dos delegados ao sínodo que escolheria o bispo do Reich, Hitler pessoalmente ocupou o rádio para exortar à eleição os cristãos alemães, dos quais Müller era candidato. Bodelschwing retirou sua candidatura, e a eleição apresentou uma maioria de cristãos alemães que em setembro, no sínodo de Wittemberg, local escolhido por ser onde Martinho Lutero pela primeira vez desafiara a Igreja Católica, Müller foi eleito bispo do Reich. Uma vez que Lutero foi antisemita,14 15 16 frequentemente os líderes nazistas apelavam para seus escritos para justificarem seus pontos de vista, por exemplo, em 5 de outubro de 1933, o Pastor Wilhelm Rehm de Reutlingen, declarou publicamente, que "Hitler não teria sido possível, sem Martinho Lutero".17
No dia seguinte a posse Müller, o dr. Reinhard Kraise propôs em uma reunião que o Antigo Testamento, de origem judaica fosse abandonado e o Novo Testamento fosse revisto de acordo com as doutrinas nazistas, mais sua idéia foi considerada exageradamente extremista e foi abandonada e Kraise suspenso. Müller não foi capaz de estabelecer a unidade ou nazificar completamente as igrejas protestantes, renunciando no final de 1935 depois que a Gestapo prendera setecentos pastores da Igreja Confessional, a opositora da Igreja do Reich.

Confrontos com a Igreja Confessional[editar]

Em oposição a Igreja do Reich o pastor Martin Niemöller, já em 1934, constituía resistência espiritual e discordava de algumas ideologias nazistas. Tornou-se o líder da Igreja Confessional e daLiga de Emergência dos Pastores, em 1934, no Sínodo Geral, em Barmen, e Dahlem, a Igreja Confessional declarou-se a legítima igreja protestante da Alemanha e estabeleceu uma direção provisória, em oposição a Igreja do Reich, assim havia dois grupos afirmando constituírem legalmente a igreja.7
Já em julho de 1935, Hitler indicara um advogado nazista, dr. Hans Kerrl para o cargo de Ministro de Negócios da Igreja, com instrução de conduzir acordo com a resistência espiritual protestante. Kerrl obteve grande sucesso inicialmente, organizando um Comitê Eclesiástico dirigido pelo dr. Zöllner. Niemöller cooperou com o Comitê, embora o grupo de Niemöller ainda afirmasse ser a única igreja legítima, em oposição à Igreja do Reich. Então, no final de 1935, houve a prisão de 700 pastores da Igreja Confessional pela Gestapo. Após as prisões, o Capelão nazista do exército, a despeito da sua intimidade com Hitler, renunciou ao cargo e saiu de cena. Em 1936, Niemöller enviar uma carta a Hitler e acusa o regime nazista de anticristão e anti-semitismo. Como reação, Igreja Confessional teria seus fundos confiscados, proibira-se que fizesse coletas e centenas de seus pastores foram presos e alguns mortos. Zöllner se demitira em 1937 por ter sido impedido de visitar alguns pastores presos pela Gestapo em Lübeck, e foi acusado por Kerrl de não ter conseguido avaliar a doutrina nazista corretamente, revelando a hostilidade do governo perante a igreja protestante e católica:
"O Partido [disse Kerrl] se fundamenta no cristianismo positivo, o nacional-socialismo (…) O nacional-socialismo é a execução da vontade de Deus (…) A vontade de Deus revela-se no sangue alemão (…) O dr. Zölnner e o conde Galen [bispo católico de Münster] quiseram convencer-me de que o cristianismo consiste na fé em Cristo, como Filho de Deus. Isso fêz-me rir (…) Não, o cristianismo não depende do credo dos apóstolos (…) O verdadeiro cristianismo é representado pelo partido, e o povo germânico é agora convocado pelo partido, e especialmente pelo Führer, para realizar o verdadeiro cristianismo (…) O Führer é o precursor de uma nova revelação." 18
Niemöller foi preso em 1937, após oito meses foi julgado e condenado sete meses de cárcere e multa de 2.000 marcos, como já cumpriu a pena além do tempo enquanto aguardava o julgamento, foi libertado e logo depois preso pela Gestapo no Campo de concentração de Sachnhausen e depois em Dachau. No mesmo ano, 807 pastores e leigos da Igreja Confessional foram presos e a resistência decaiu. A maioria dos pastores protestantes submeteu-se, ante o terror nazista, como, aliás, quase todos na Alemanha, à Igreja do Reich. Na primavera de 1937, um respeitado bispo protestante foi induzido por Kelrr a fazer uma declaração, com aparência de humilhação ao homem de fé, favoráveis ao nazismo, e em 1938, por obrigação legal, diversos pastores prestaram juramente de fidelidade à Hitler. Segundo Willian L Shirer, a perseguição aos protestantes e católicos pelo nazismo dividiu o povo alemão ou mesmo abalou a grande maioria dele. Um povo que havia tão facilmente entregado a liberdade política não estaria disposto a morrer ou ser preso pela liberdade religiosa.7 Em 1945, em decorrência da derrota da Alemanha nazista, a Igreja do Reich se dividiria novamente em suas instituições originais.


PESQUISA:



DEMOCRÁCIA



Democracia ("demo+kratos") é um regime de governo em que o poder de tomar importantes decisões políticas está com os cidadãos (povo), direta ou indiretamente, por meio de representantes eleitos — forma mais usual. Uma democracia pode existir num sistema  presidencialista,  parlamentaristamonárquico constitucional1  e  republicano.

As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entredemocracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), quando o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), quando o povo expressa sua vontade por meio da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.



PESQUISA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia


COMO PODE SER DEFINIDA A DEMOCRÁCIA, NOS REGIMES POLITICOS EXISTEM:

presidencialismo é um sistema de governo no qual o presidente da república é chefe de governo e chefe de Estado. Como chefe de Estado, é ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministérios. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separação de poderesLegislativoJudiciário e Executivo.


sistema parlamentarista ou parlamentarismo é um sistema de governo no qual o Chefe de Estado não é eleito diretamente pelo povo, não podendo, por conseguinte, exercer livremente os poderes que lhe são atribuidos pela Constituição (só os exerce a pedido do governo) por falta de legitimidade democrática; e o governo responde politicamente perante o parlamento, o que em sentido estrito significa que o parlamento pode forçar a demissão do governo através da aprovação de uma moção de censura ou da rejeição de uma moção de confiança.1 2

Uma monarquia constitucional ou monarquia parlamentarista é um sistema político que reconhece um monarca eleito ou hereditário como chefe do Estado, mas em que há umaconstituição (série de leis fundamentais) que limita os poderes do monarca.
chefia de Estado é exercida por um monarca; a chefia de Governo por um primeiro-ministro ou o presidente do Conselho de Ministros, a ele cabendo o verdadeiro encargo do Poder Executivo e a direção das políticas interna e externa do país, além da administração civil e militar, de acordo com as leis e a Constituição nacionais. Existe, também, um Poder moderador chefiado pelo Monarca.
As monarquias constitucionais modernas obedecem freqüentemente a um sistema de separação de poderes, e o monarca é o chefe (simbólico) do poder executivo.

República (do latim res publica, "coisa pública") é uma forma de governo na qual o chefe do Estado é eleito pelo povo ou seus representantes, tendo a sua chefia uma duração limitada.1 A eleição do chefe de Estado, por regra chamado presidente da república, é normalmente realizada através do voto livre e secreto. Dependendo do sistema de governo, o presidente da república pode ou não acumular o poder executivo permanecendo por quatro anos.


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