sexta-feira, 20 de novembro de 2009

DIA NACIONAL DA CONSCIENCIA NEGRA - 20/11

National Day of Black Consciousness - 20/11



http://www.youtube.com/watch?v=AjnaHJPeSjw

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Zumbi, o grito forte de Palmares

Ele entrou para a história como o último líder do maior foco de resistência negra à escravidão no Brasil, noséculo 17. Mas uma multidão de questões ainda precisa ser respondida para traçar sua verdadeira face

Por: Reinaldo Lopes

Em fevereiro de 1685, uma carta quase inacreditável cruzou o Atlântico e chegou a Pernambuco. Estava assinada simplesmente “Rei”. O texto dizia: “Eu El-Rei faço saber a vós Capitão Zumbi dos Palmares que hei por bem perdoar-vos de todos os excessos que haveis praticado (...), e que assim o faço por entender que vossa rebeldia teve razão nas maldades praticadas por alguns maus senhores em desobediência às minhas reais ordens. Convido-vos a assistir em qualquer estância que vos convier, com vossa mulher e vossos filhos, e todos os vossos capitães, livres de qualquer cativeiro ou sujeição, como meus leais e fiéis súditos, sob minha real proteção”. Quem capitulava na mensagem era o próprio rei de Portugal, dom Pedro II (o deles, não o nosso). Mas não sabemos se o “capitão” aceitou o convite. Na verdade, não sabemos nem se a carta chegou um dia a ser entregue. Mas sabemos que o destinatário, tratado nessa linguagem cheia de honoríficos e rapapés, era mesmo o guerreiro Zumbi, um opositor quase mítico do domínio português no Brasil.

Se ele já era um mito no século 17, os debates e pesquisas dos últimos 300 anos tampouco revelaram muito sobre o verdadeiro Zumbi. Isso se deve em boa parte ao fato de que os relatos acerca de sua vida foram, sem exceção, feitos por seus inimigos: os colonos e portugueses que se puseram a combatê-lo, a soldo de senhores escravistas. “Toda a documentação sobre a vida de Zumbi e de Palmares está meio cifrada, vista pelos olhos das expedições que tentavam tomar o quilombo”, diz a historiadora Silvia Hunold Lara, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Segundo ela, a incerteza é tão brutal que se estende até a forma do nome do líder palmarino – o certo é Zumbi ou Zambi? A primeira forma é mais comum nos relatos lusos, mas isso não quer dizer que seja a certa.

Para valorizar o próprio esforço ou para justificar os fracassos em capturá-lo, os primeiros relatos acerca de Zumbi, feitos em sua maioria por militares portugueses, ajudaram a criar o personagem que acabaria se tornando um fundador da identidade dos descendentes de africanos no Brasil. Um homem forte, orgulhoso, inconformado com sua condição social, que resolveu enfrentar seus algozes e libertar seu povo. Mas tampouco essa imagem de um Zumbi revolucionário se sustenta em fatos. Sua biografia está envolta em diversas dúvidas. Entre as mais elementares está sua origem. Era ele um chefe africano trazido à força para ser escravo? Ou teria nascido no Brasil? Sobre uma coisa, pelo menos, os especialistas concordam: ele viveu e morreu em Palmares, um quilombo – ou seja, um reduto de ex-escravos e seus descendentes.


Vida em Palmares

Os primeiros relatos sobre o quilombo de Palmares são desencontrados e datam do início do século 17. Eles indicam que ele surgiu em fins do século 16, no sul da então capitania de Pernambuco. Fugindo provavelmente de um engenho de cana nordestino, um grupo de escravos africanos deixou o litoral e foi para o interior – tentando evitar caçadores de recompensa e soldados que, a mando dos senhores de engenho, capturavam e matavam fugitivos. A jornada a pé, que pode ter durado até dois anos, levou os ex-escravos para a serra da Barriga, região conhecida genericamente como “os Palmares”: um pedaço de mata Atlântica coberto por palmeiras, encravado no meio do sertão (atualmente território de Alagoas). Aquelas terras tinham fama de ser férteis, mas a combinação entre mata fechada e terreno íngreme fazia dela uma fortaleza natural.

Se os criadores do quilombo realmente vieram de um engenho, a grande maioria deveria ser homem, pois as fazendas abrigavam poucas mulheres. A proporção de escravos nascidos no Brasil também devia ser muito baixa, uma vez que era raro que africanos conseguissem viver o suficiente para ter sua própria família. “Tudo indica que africanos do complexo angolano (região que englobava, além de Angola, também parte do atual Congo) teriam tido um papel determinante em Palmares”, afirma Mário Maestri, do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul. Há, por exemplo, a tradição de que eles chamavam seu reduto de Angola Janga, ou “Angola Pequena”. Se essa idéia estiver correta, o povo original de Palmares era composto, em grande parte, por gente do grupo lingüístico banto – um dos primeiros na África a desenvolver a agricultura, a criação de animais e o uso do ferro, tendo se expandido por boa parte de seu continente.

Já nos primeiros anos de organização, o aglomerado de fugitivos se tornou uma pedra no sapato dos portugueses. Os habitantes de Palmares, periodicamente, invadiam engenhos para libertar escravos, roubar comida e armas e raptar mulheres, artigo raro no quilombo em formação. Em 1602, o governador-geral do Brasil, Diogo Botelho, mandou uma expedição contra eles – a primeira de 40, ou até mais de 60, de acordo com alguns historiadores. Depois de destruir cabanas e fazer alguns prisioneiros, os portugueses pensaram ter acabado com a vila. Mas, sempre que uma tropa aparecia, os palmarinos migravam para o mato, deixando para trás roças e cabanas que eram destruídas e queimadas. Dias depois, outras eram erguidas.

Esse modo de vida limitava o crescimento do povoado. Mas, em 1630, a sorte sorriu para Palmares. Foi quando os holandeses desembarcaram em Pernambuco, na tentativa de tirar os lucros do açúcar das mãos de portugueses e espanhóis, então governados pelo mesmo rei. A invasão colocou em polvorosa o Nordeste. Com a vitória inicial dos holandeses, em 1645, parte dos luso-brasileiros manteve uma espécie de guerrilha. Donos de engenho alistaram seus escravos para a luta, o que facilitava as fugas. Em meio à instabilidade, Palmares cresceu, recebeu milhares de novos moradores e, quando enfim os holandeses foram expulsos, em 1654, a vila tinha virado uma potência formada por vários aglomerados populacionais.

Os dados sobre as dimensões de Palmares são desencontrados. Documentos coloniais falam em 30 mil pessoas, número provavelmente superestimado. O crescimento demográfico deu-se principalmente pela chegada de novos moradores. Existe também a possibilidade de que a população de Palmares fosse poligâmica e até poliândrica – o que significa que uma mulher podia ter vários maridos. Para alimentar a população crescente, a economia local era composta por uma mistura de caça, coleta e agricultura, em que se plantavam gêneros como mandioca, batata-doce e feijão. É certo que também havia comércio com os vizinhos. “A idéia de que Palmares era um refúgio isolado no mato pode até ser verdadeira para os primeiros anos de assentamento. No entanto, após a metade do século, o relacionamento entre os negros e seus vizinhos certamente já evoluíra para um intenso intercâmbio com índios e até com brancos”, diz Flávio Gomes, pesquisador do Departamento de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A presença de brancos em Palmares ainda é motivo de discussão, mas sabe-se que isso ocorreu depois em quilombos de outras regiões. Apesar da suposta hostilidade em relação aos brancos, há indícios de que criadores de gado levavam seus rebanhos para pastar na região de Palmares e mantinham comércio com os quilombolas, a ponto de serem chamados, com desdém, de “colonos dos negros”.

Em relação aos índios, o convívio parece ser mais evidente. Escavações arqueológicas têm encontrado cerâmica indígena, provavelmente contemporânea ao quilombo (veja quadro na página 33). “É tentador fazer essa associação e dizer que havia índios dentro do quilombo, mas pode se tratar também de algum tipo de comércio”, diz o arqueólogo americano Scott Allen, da Universidade Federal de Alagoas. Já segundo Pedro Paulo Funari, historiador e arqueólogo da Unicamp que integrou a primeira equipe a fazer sondagens no local, há 15 anos, a cerâmica indica que havia índias em Palmares: “A produção de cerâmica estava ligada às atribuições das mulheres. A presença desse material em Palmares pode querer dizer que os ex-escravos tinham esposas indígenas”. Coisa perfeitamente consistente com a escassez de mulheres negras por lá. De qualquer modo, a mestiçagem estava na ponta da língua dos palmarinos. Seu idioma parecia ter uma base africana misturada a palavras e estruturas tiradas do português e do tupi – os colonos precisavam de intérpretes para falar com eles.

A consolidação do quilombo culminou na criação de uma espécie de confederação entre os vários povoados de Palmares. A população local escolheu como chefe um guerreiro conhecido como Ganga-Zumba, que governava a partir de Macaco, a principal vila do refúgio. Não se sabe se “Ganga-Zumba” seria nome próprio ou um título dado ao líder. “A palavra ganga significava ‘poder’, ou ‘sacerdote’ em várias sociedades da África central”, diz Flávio Gomes.

Para a maioria dos especialistas, foi nessa época de relativa calmaria que Zumbi teria nascido em Palmares. Um dos motivos para sustentar que o líder nasceu ali mesmo e não chegou depois, fugindo da escravidão, é o fato de que ele seria sobrinho de Ganga-Zumba. Porém, o traço familiar é também incerto. Para Mário Maestri, a designação de “sobrinho” não deve ser entendida literalmente. “A trama de parentescos deve ter sido sobretudo simbólica. As condições históricas não teriam permitido a formação de um clã familiar que dominasse politicamente Palmares”, diz Maestri. Assim, dizer que Zumbi era “sobrinho” de Ganga-Zumba equivaleria a afirmar que ele era um protegido do chefe.

A origem de Zumbi permanece controversa. Ter nascido ou não em Palmares determina se ele foi ou não escravo. E caso ele tenha nascido livre em Palmares, onde, como diz o professor Funari, a miscigenação entre negros e índios era comum, não se pode afastar a chance de que ele próprio fosse mestiço de pai africano e mãe índia. Dá para imaginar o tamanho da polêmica em que estamos nos metendo aqui? “Não se pode dizer o quanto essa possibilidade é confiável. Mas que é possível, é”, diz Funari.

Se a origem de Zumbi é incerta, a infância é definitivamente lendária. Décio Freitas, historiador gaúcho morto no ano passado, escreveu um texto clássico sobre Palmares, em que dizia ter descoberto um relato da captura de Zumbi ainda bebê por uma expedição portuguesa ao local. Ele teria sido vendido ao padre Antônio Melo, que o teria criado para ser coroinha. Aos 15 anos, no entanto, Zumbi teria fugido. “Essa é uma versão fantasiosa, mas não impossível”, diz Flávio Gomes. “Décio jamais mostrou o documento em que apoiava essa biografia de Zumbi. E, além disso, ele ficou conhecido por romancear sistematicamente sua produção”, diz Maestri.

Exceto pelo texto de Décio, não há outro relato sobre a juventude de Zumbi. Ele deve ter crescido num período anterior à guerra que os portugueses moveram contra o quilombo, impulsionados pela falta de mão-de-obra nos engenhos. Nessa época, a vida social em Palmares era um arremedo daquilo que seus habitantes conheciam dos antepassados na África, talvez com elementos indígenas e até portugueses incorporados ao seu cotidiano. Seus líderes, a exemplo de Ganga-Zumba, deviam ser guerreiros e guias religiosos. Não sabemos se Zumbi se casou ou teve filhos (embora a carta do rei de Portugal, reproduzida no início desta reportagem, sugira isso). Zumbi é geralmente descrito como guerreiro porque os relatos sobre ele aparecem num período de guerra. Mas não é difícil imaginar que, em tempos de paz, Zumbi plantasse mandioca e caçasse porcos-do-mato.


General Zumbi

Foi num relatório do comando militar da capitania de Pernambuco, escrito por volta de 1670, que o nome Zumbi aparece citado pela primeira vez. O documento atribui a ele o sucesso dos ex-escravos “fugidos” nos combates com colonos nas cercanias da serra da Barriga. Zumbi seria o homem de confiança do chefe Ganga-Zumba, uma espécie de general dos exércitos de Palmares. Outros documentos da mesma época destacam a capacidade militar de Zumbi. Um deles diz que, ao enfrentar uma expedição liderada por Manuel Lopes Galvão, Zumbi levou um tiro na perna que o teria deixado manco, mas não o impedira de continuar lutando.

Sob ataques constantes, Palmares se tornou uma fortaleza, com diversos povoados cercados por muralhas reforçadas de pau-a-pique. Na encosta que levava até a vila de Macaco, os quilombolas cavavam buracos, colocavam estacas no fundo e as cobriam com folhas secas. Isso era tão comum que o local entrou para os mapas dos soldados coloniais com o apelido de Outeiro dos Mundéus (mundéu, ou mundé, é justamente o nome dessa armadilha). E os palmarinos também partiam para a ofensiva. “Diversas expedições quilombolas atacaram, entre 1660 e 1670, os povoados de Serinhaém, Porto Calvo, Penedo e Alagoas, principalmente para capturar armas e munição, mas também para saquear fazendas e estabelecimentos comerciais”, escreveu Décio Freitas em seu Palmares – A Guerra dos Escravos.

Por volta de 1675, as comunidades atacadas financiaram uma grande expedição militar sob o comando de Fernão Lopes Carrilho, que já tinha enfrentado e vencido índios e escravos rebeldes em outros cantos do Nordeste. Ele aprisionou ou matou vários dos principais chefes do quilombo, feriu o próprio Ganga-Zumba e quase capturou a mãe do líder. Carrilho chegou a anunciar que tinha destruído Palmares de vez. Não era verdade, mas, pela primeira vez em décadas, a situação forçou Ganga-Zumba a negociar.

Em 1678, uma missão enviada pelo “rei de Palmares”, como foi anunciado, adentrou o Recife. Um cronista escreveu: “Notável foi o alvoroço que causou a vista daqueles bárbaros. Porque entraram com seus arcos e flechas, e uma arma de fogo (...), corpulentos e valorosos todos”. O acordo de paz previa que os nascidos em Palmares ficariam livres, ganhariam terra para cultivar, direito de comercializar com seus vizinhos e a condição de vassalos de Portugal. Parecia ótimo, não fosse o fato de que os escravos libertados (e talvez o próprio Zumbi, de acordo com aqueles que defendem a tese de ele nasceu escravo e fugiu para Palmares) teriam de voltar para seus senhores. Ganga-Zumba decidiu aceitar as cláusulas e se mudou com algumas centenas de seguidores e seu irmão Gana-Zona para a localidade de Cucaú. Zumbi se recusou a ir e declarou ser o novo líder de Palmares (Ganga-Zumba morreu logo depois e as histórias da época dão conta de que Zumbi teria mandado envenená-lo). Seguiu-se uma guerra entre partidários de Zumbi e de Gana-Zona que levou à intervenção dos portugueses e à extinção do “quilombo livre” de Cucaú.

As autoridades coloniais e o próprio rei de Portugal tentaram repetidas vezes oferecer ao novo chefe um acordo semelhante ao que fizeram com Ganga-Zumba, mas Zumbi nunca aceitou. No início da década de 1690, o bandeirante Domingos Jorge Velho foi chamado e recebeu a missão de liderar uma expedição para caçar e exterminar de vez os focos de resistência em Palmares. À frente de mateiros experientes e conhecidos pelos métodos particularmente sanguinários, Jorge Velho não escapou de tomar algumas sovas dos guerreiros de Zumbi. Em 1692, num combate de três semanas, sua tropa de cerca de mil homens foi reduzida pela metade, antes de fugir e se perder no mato. Dois anos depois, Jorge Velho voltou. Tinha sob seu comando um incrível exército para a época: 9 mil homens – e alguns canhões.

A resistência de Palmares dependia de manter a artilharia inimiga longe das muralhas de Macaco. Depois de um cerco que durou semanas, no entanto, Jorge Velho conseguiu se aproximar com seus canhões. Zumbi liderou pessoalmente um ataque desesperado para evitar a destruição das barreiras, mas falhou. Os bandeirantes mataram centenas de guerreiros e invadiram a capital palmarina. Zumbi fugiu.

O último ano da vida do líder foi marcado por ataques esparsos, ao lado de um punhado de companheiros, que tentavam manter viva a rebelião escrava. Foi por meio de um membro desse grupo, Antônio Soares, que os homens de Jorge Velho chegaram a Zumbi. Capturado e torturado, Soares aceitou levar os bandeirantes em sigilo até o esconderijo rebelde. Lá chegando, ele mesmo teria matado Zumbi com uma traiçoeira punhalada. De posse do corpo do líder, os mercenários arrancaram-lhe um dos olhos e cortaram-lhe a mão direita. O pênis de Zumbi foi decepado e enfiado em sua própria boca. Já a cabeça foi salgada e levada para Recife, onde apodreceu em praça pública.


Arqueologia de Palmares

As escavações já foraminterrompidas por não acharem traços marcantes de ocupação africana


Enquanto você lê esta reportagem, o arqueólogo Scott Allen e seus colegas da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) estão caminhando sobre um quebra-cabeças histórico dos mais bagunçados. A equipe está investigando o platô que fica no alto da serra da Barriga, em busca de sinais de Palmares e das levas de ocupação humana que chegaram ao local antes de Zumbi e seus companheiros. Em sete meses de trabalho – Allen e companhia estão por lá desde março –, deu para perceber que o local sofreu um bocado depois do fim do quilombo. E, ironicamente, até as tentativas de celebrar o que Palmares representa podem ter atrapalhado. “Pelo que os moradores da serra nos contaram, nos anos 1940 começaram a abrir a mata para cultivo, ainda usando só a enxada”, conta Allen. A coisa mudou de figura, porém, quando, nos anos 1980 e 1990, o platô virou o foco das comemorações anuais de 20 de novembro, em homenagem a Zumbi. Uma terraplenagem pode ter removido até 60 centímetros do solo do platô, bagunçando significativamente a estratigrafia (a sucessão de camadas de solo, vital para estabelecer a seqüência de ocupação de um sítio arqueológico). A equipe de Allen está seguindo os passos das primeiras escavações depois de um longo hiato. Em 1997, a Fundação Cultural Palmares, que ajuda a gerir o local por mandato do governo federal, chegou mesmo a proibir as escavações ali, uma vez que os achados originais estavam mostrando uma presença indígena muito mais forte (e uma africana muito menos marcada) do que se esperava. Tanto o arqueólogo Pedro Paulo Funari quanto Allen dizem entender a proibição e não atacam a fundação – afinal, poucos lugares são mais simbólicos para o movimento negro brasileiro. Com a nova permissão para os trabalhos, os pesquisadores da Ufal continuam a achar indícios fortes de presença indígena. São urnas funérias e outros objetos de cerâmica, que podem remontar a até mil anos atrás e talvez se estendam até a época em que o quilombo existia. Há também faiança, um tipo português de cerâmica (nesse caso, feito na própria colônia). Alguma peça pode sugerir influências africanas, mas a análise ainda precisa ser aprofundada. “Apesar de tudo, acredito que temos grandes chances de encontrar rastros dos palmarinos, em especial em outros sítios, menos impactados”, diz Allen. Com o auxílio do computador, eles pretendem “unir os pontos” de cada sítio achado para tentar encontrar sinais de estruturas arquitetônicas. E resta ainda saber onde exatamente ficava o povoado de Macaco. “Eu acho que estava mais na encosta da serra, não no topo”, diz Allen.


A queda de Zumbi

A lenda do suicídio coletivo em Palmares


Logo após ficar diante de Zumbi e saudá-lo, o traidor Antônio Soares o apunhalou. Este é, hoje em dia, o cenário mais aceito pelos pesquisadores para descrever a morte do líder de Palmares. Curiosamente, essa história permaneceu esquecida durante muito tempo. Tudo em nome de uma versão mais, digamos, épica: “Até o início dos anos 1960, a historiografia dizia que Zumbi e outros tantos em Palmares tinham cometido suicídio em 1694, ao se atirar dos penhascos da serra da Barriga”, diz Flávio Gomes. Para reforçar ainda mais a aura lendária, a narrativa do suicídio coletivo tem paralelos com o que teriam feito os judeus que defendiam a fortaleza de Massada, no século 1 (diante da iminente derrota, eles preferiram se jogar das montanhas a cair nas mãos dos invasores romanos). Essa visão pode, portanto, ter sido forjada por um cronista português cheio de histórias da Antiguidade na cabeça. O fundo de verdade por trás disso é que Jorge Velho precisou construir uma contramuralha, na diagonal em relação ao muro da vila de Macaco, de forma a poder levar seus canhões perto o suficiente para arrasar as defesas de Zumbi. A obra avançou bastante, mas ainda havia uma pequena brecha entre ela e um desfiladeiro quando os palmarinos a descobriram. Zumbi, então, ordenou o ataque através da passagem que restava. Os guerreiros de Palmares foram repelidos e cerca de 500 deles acabaram rolando barranco abaixo, o que parece ter sido interpretado, erroneamente, como suicídio. Mas de fato há relatos de que, quando os soldados coloniais entraram em Macaco e nos demais povoados, algumas mães palmarinas mataram seus filhos e a si próprias para evitar a escravidão.


Saiba mais

Livros

A Hidra e os Pântanos, Flávio Gomes, Editora da Unesp, 2005 - Compara vários quilombos do Brasil com núcleos rebeldes de escravos em outros países da América.

Palmares, Ontem e Hoje, Pedro Paulo Funari e Aline V. de Carvalho, Jorge Zahar Editor, 2005 - Introdução instigante à história do quilombo. Funari participou das escavações pioneiras no local.

Palmares – A Guerra dos Escravos, Décio Freitas, Graal, 1990 - Controverso, continua sendo obra fundamental sobre a história palmarina. Clara, irônica e gostosa de ler.




Fonte: Revista Aventuras na História - www.aventurasnahistoria.com.br


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DUELO NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA - Riva tenta mais uma vez desativar Vara Especializada que juiz Bertolucci comanda. Esbarrou, todavia, na posição lúcida e corajosa do desembargador Paulo Lessa


20/11/2009 - 00:45:00

Requerimento apresentado por Riva fez des. Paulo Lessa (ex- presidente do TJ, à esquerda, na foto) encaminhar contra encaminhamento do des. Mariano Travassos (atual presidente do TJ, à direita, na foto)

Esta é mais uma proposta de pauta do que um comentário. Sim, esta Página do E não dispõe de equipe de reportagem, este é o blog de um homem só, então, vou retransmitindo o que vou sabendo pela cidade, mas seria bom se a TV Centro América (afiliada da Rede Globo), A Gazeta, etc, etc, com as grandes estruturas de apuração da noticia de que dispõe este veículos, fossem atrás de maiores detalhes para servir à Cidadania.

O fato é que nesta quinta-feira, enquanto eu me ocupava em acompanhar Paulo Taques na romântica tentativa de eleger Scaravelli na OAB, o Tribunal Pleno do TJ-MT se reuniu para tratar de uma pauta ampla.

Entre as matérias a serem votadas, lá estava um inesperado e surpreendente requerimento do deputado José Geraldo Riva (PP), presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, o homem mais processado por improbidade administrativa em todos os tempos deste nosso Estado, em que Riva simplesmente propunha a desativação da Vara Especializada em Ação Civil Publica e Ação Popular e a redistribuição dos processos que ali estão sendo julgados pelo juiz Luiz Alberto Bertolucci para as Varas da Fazenda Pública, onde se encontravam anteriormente, e onde dormitaram durante muitos e muitos anos.

É importante recordar que nesta Vara é que estão os processos contra Riva e que é nesta Vara de Primeira Instância que Riva já teve três sentenças desfavoráveis a ele, a primeira assinada pelo juiz Agamenon Moreno, a segunda assinada pelo juiz Gonçalo Barros Neto, a terceira, mais recente, assinada pelo juiz Bertolucci. Na apreciação da matéria, nesta quinta-feira, o desembargador Mariano Travassos, presidente da Assembléia, desconheceu o pedido mas deu alguns encaminhamentos, encaminhamentos estes que, pelas informações que me chegaram, resultariam justamente na redistribuição dos processos às Varas da Fazenda Pública.

O voto do des. Mariano precisaria ser divulgado pelo TJ-MT para que se entendesse melhor o seu pronunciamento. Deveria, de forma transparente, estar exposto na internet, na intranet, seja lá onde fosse, para que o cidadão pudesse conferir o voto do eminente julgador. O desembargador Paulo Lessa, todavia, que votou logo em seguida, numa posição lúcida e corajosa, no entanto, acabou com todas as dúvidas, fazendo encaminhamento no sentido de que o pedido formulado por Riva fosse inteiramente desconhecido, sem que se fizesse qualquer tipo de encaminhamento adicional.

A proposta foi para a apreciação no Pleno e a posição do des. Paulo Lessa prevaleceu sobre a posição do des. Mariano Travassos, por 13 votos contra 10. O que, me permito avaliar, demonstra que o deputado José Geraldo Riva, na argumentação de suas teses, tem conseguido argumentações e embasamentos que tem conseguido o apoio de um número expressivo de desembargadores.

Outra preocupação é a de que possa ter havido algum vício na proposta que resultou na criação da Vara Especializada em Ação Civil Publica e Ação Popular, de tal forma que se faz necessário uma atuação agil e vigorosa da maioria mais comprometida do TJ-MT no sentido de sanar este possível vicio e garantir, de uma vez por todo, sossego e tranquilidade para que o titular da Vara Especializada, juiz Bertolucci, possa continuar a desenvolver o seu trabalho com a imprescindível segurança jurídica.

De qualquer forma, a proposta de pauta está aí. A grande imprensa que, devidamente sensibilizada, lance seus repórteres à cata de maiores dados para o devido e imprescindível esclarecimento da Cidadania mato-grossense sobre este nebuloso episódio.

Para encerrar, um estranhamento: por que estas decisões não são detalhadas, com grande agilidade, não geram noticias no site do Tribunal de Justiça, com cópias dos votos dos relatores, placares das votações, etc, etc, para melhor informações da Cidadania? Ao falar da reunião do Pleno, o noticiário do TJ, nesta quinta, detalha apenas a votação para a formação da lista triplice para o TRE-MT. É pouco.

http://paginadoenock.com.br/home/post/4567#comments

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

19 TORNEIO NACIONAL DE GINASTICA ARTISTICA - TORNEIO


(Cartaz da Competição)




DIVULGAÇÃO DAS FOTOS DO TREINO NO DIA ANTERIOR A COMPETIÇÃO... 

VAMOS MONTAR VÍDEOS E FOTOS APOS DIVULGAR NO SITE.




Entrada do Cólegio 02 de Julho - Salvador / BA




Ginasta Raynara e Gabriela.. Treinadora Lilian




Ginasta Isabela e Pamela...



Arbitros do Solo conhecendo as atletas.




Treinador Márcio, Ginasta Pamela e Coordenador Milton
(UFMT e Uirapubu)


Ginasta Isabela e Pamela



GinastasRaynara, Gabriela, Isabela, Pamela e Henrique...
descontraindo na Praia do Porto da Barra - Salvador/BA

domingo, 15 de novembro de 2009

O TRIBUNAL DE JUSTICA VAI PARAR UMA SEMANA



Começa nesta segunda-feira, dia 16 de novembro,  a semana de paralisação dos servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso. A decisão foi aprovada em assembléia geral no dia 28 de outubro, com a presença de servidores da capital e do interior.

O presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso (Sinjusmat), Rosenwal Rodrigues, realizou uma série de visitas às comarcas do interior, para se reunir com os funcionários nas cidades-pólo. A intenção é mobilizar a categoria para travar a justiça em todo o Estado.

A reivindicação reúne diversos pontos de desrespeito a direitos adquiridos. Desde o não pagamento de 10 dias de férias, licença prêmio convertida em espécie, não cumprimento na progressão de nível até o pagamento do passivo da Unidade Valor Real (URV), protelado há anos. O que culminou com a decisão da greve foi exatamente o silêncio da atual diretoria do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que se recusa a negociar com os servidores.

“Nós estamos tentando evitar essa paralisação há meses, buscamos todas as saídas jurídicas, recorremos ao Conselho Nacional de Justiça e até agora nada. Essa é a última instância de luta dos servidores, não queremos parar e prejudicar a sociedade, mas infelizmente a instransigência dos administradores do Poder Judiciário não nos deixa outra saída”, afirmou Rosenwal Rodrigues.

sábado, 14 de novembro de 2009

DECEPCAO EM SALVADOR

E muito dificil chegar a SALVADOR, esperando um CAMPEONATO NACIONAL DE GINASTICA ARTISTICA e encontrar o DESCASO com os atletas, alias dos ginastas.


Infelizmente, nossos ginastas foram tratados com desrespeito pela ORGANIZACAO DO EVENTO, as criancas e os adolescentes tiveram que aguardar ate poderem competir. Nao foram minutos ou uma hora de atraso, chegou o cumulo de se aguardar mais de 03 horas.


Competicoes que estava marcada para 10 horas, iniciaram aproxinadamente as 13:30... criancas que aguardavam com anciedade ha meses, sendo submetida a situacoes desumanas, sem condicoes de se alimentarem corretamente, porque aguardavam sua vez, fazendo com isto se sentirem anciosas e perdendo suas forcas, pela falta de se alimentar nas horas corretas.


E ainda por cima sendo maltratadas pelos "Juizes", principalmente da trave, pois vi com os meus olhos como tratou, nao so minha filha Gabriela e outras... sem duvida, esta equipe de Juizes nao tem competencia de estar sentado neste local. Sao criancas e adolescentes que aguardavam anciosas para competir, sem alimentar ha horas e sendo maltratadas e desrespeitadas por alguns Juizes.


Me perdoe... estou desestimulando do esporte... nao e justo com todos que estavam ali aguardando anciosamente pra fazer o que treinaram por longos meses e uma equipe desestimulando a sua vontade de mostrar aquilo que treinaram durante tanto tempo.


Sao situacoes e mais situacoes de desrespeito aos GINASTAS que vieram de muito longe, pagando com seus proprios recursos, fazendo esforco... mas a ORGANIZACAO perdeu muitos pontos, por nao ser capaz de fazer o seu papel e o alguns juizes incapazes de serem juizes.


DEIXO O MEU PROTESTO PELA FALTA DE ORGANIZACAO DA EQUIPE ORGANIZADORA E DA INCAPACIDADE DE ALGUNS JUIZES.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

MCCE convoca população para vigilia diante da Câmara para exigir cassação de Lutero


12/11/2009 - 15:40:00
O MCCE, que é coordenado pelo ativista Antonio Cavalcante, o Ceara (foto), está distribuindo pela capital o seguinte convite:
CONVITE PARA VIGÍLIA CÍVICA
Advertência: "A ausência de cidadania provoca danos irreparáveis à saúde dos cidadãos e da pátria".



 O MCCE,Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, convida as donas de casa, os estudantes, os professores, os trabalhadores em geral e enfim, todos os cidadãos preocupados com o destino da nossa cidade.

É chegada a hora! Cuiabá precisa de você! Cumpra o seu dever! Exerça a sua cidadania, comparecendo à Câmara Municipal de Cuiabá nesta segunda feira (dia 16 de novembro), às 09h30 da manhã para exigir a CASSAÇÃO JÁ do vereador Lutero Ponce de Arruda, acusado pela Justiça de desviar R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais) dos cofres públicos quando foi presidente do legislativo.

Em companhia da deputada Chica Nunes, Lutero está sendo processado pelo Tribunal de Justiça pelo desvio de R$ 7.000.000,00 (sete milhões de reais). Quinze milhões de reais é muito dinheiro! Só a presença dos cidadãos no plenário da Câmara Municipal na manhã desta segunda feira pode afastar a impunidade e impedir um vergonhoso acordão pela absolvição de Lutero Ponce.

Compareça! Esteja vigilante! A cidadania precisa de você! Dê a sua contribuição para a condenação dos atos de corrupção e seus agentes! Todos Juntos neta segunda feira (dia 16 de novembro), às 09h30 da manhã na Camara Municipal de Cuiabá


MCCE – MOVIMENTO DE COMBATE À CORRUPÇÃO ELEITORAL

JULGAMENTO DE RIVA SUSPENSO - Desembargador Tadeu Cury pediu vista. Só que, antes, relator Antonio Bitar leu seu voto, aceitando a denúncia contra Riva





O deputado Geraldo Riva, o parlamentar mais processado de Mato Grosso e, quiça, deste país chamado Brasil, voltou a julgamento nesta quinta-feira, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. E teve mais uma derrota nesta quinta-feira.


O Pleno do TJ começou a apreciar a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra José Riva, contra o suplente de deputado Gilmar Fabris (DEM) e outros. O relator foi o desembargador Antonio Bittar e o pleno estava composto pelos desembargadores e juízes convidados.

 O MPE ofereceu denúncia por Peculato; Lavagem de dinheiro; Concurso material; Formação de quadrilha ou bando. Antes do relator, falou o juiz Antonio Horácio da Silva Neto para se declarar também suspeito e dizer que não iria participar do julgamento, já que fora acusado, pelo desembargador Orlando Perri, em seu famoso relatório, de manter relações não bem explicadas com Riva. Segundo Antonio Horácio, ele tem certeza de que quando o relatório de Perri for julgado no CNJ ele será inocentado desta acusação que ele entende injusta que lhe foi dirigida por Perri.

Bem, seguindo com o julgamento desta quinta. Bitar leu seu relatório aceitando a denúncia, fazendo exceção apenas ao crime de formação de quadrilha, que já estaria prescrito. Logo depois dele, falou o desembargador Tadeu Cury que pediu vista, adiando a votação até nova reunião do Pleno. A derrota de Riva, hoje, na avaliação deste humilde observador, está no voto do relator que, geralmente, dá o balisamento dos votos da maioria dos votantes. Claro, toda regra tem exceção. Aguardemos o próximo capitulo.
Ah, sim, enquanto pela manhã a Câmara de Cuiabá ficava lotada, com repórteres dependurados até no lustre, para acompanhar as votações em torno de Lutero e Deucimar, no Tribunal de Justiça, a votação em torno de Riva passou como que desapercebida. Não se viu um repórter de qualquer veículo que fosse vagando por ali. Naquele vasto cenário seria mais fácil encontrar uma mula sem cabeça ou um saci pererê do que um repórter da editoria de Política com a missão de manter bem informada a Cidadania mato-grossense sobre o julgamento que procura responsabilizar o arrombamento dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, identificado e denunciado pelo Ministério Público Estadual.
Segue a vida.

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O MAIS PROCESSADO CADA VEZ MAIS PROCESSADO - Pleno do TJ decide nesta quinta se aceita denúncia do MP contra Riva e Fabris por peculato e lavagem de dinheiro.

12/11/2009 - 07:25:00
O deputado Riva, o parlamentar mais processado de Mato Grosso e, quiça, deste país chamado Brasil, volta a julgamento nesta quinta-feira, no Tribunal de Justiça de Mato Grosso. O quadro mostra a relação dos desembargadores e juizes convidados que atuarão no julgamento desta quinta-feira. Réu em mais de 100 processos, com 23 diferentes parceiros, Riva teria desviado dos cofres da Assembléia Legislativa de Mato Grosso, segundo dados atualizados pelo Ministério Público Estadual, quantia superior a 400 milhões de reais. Adriana Vandoni dá mais detalhes sobre o julgamento desta quinta-feira, no Prosa e Política:
TJ julga se recebe ou não denúncia contra Riva, Gilmar Fabris e outros
 Publicado por Adriana Vandoni

Está na pauta desta quinta, o  julgamento pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso, a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE) contra o deputado estadual José Riva (PP), o suplente de deputado Gilmar Fabris (DEM), e outros. O relator é o desembargador Antonio Bittar e o pleno será composto pelos desembargadores e juízes convidados.
O MPE ofereceu denúncia por Peculato; Lavagem de dinheiro; Concurso material; Formação de quadrilha ou bando, conforme os autos do processo:
.Ação Penal 14899/2009 - PROCESSO CRIMINAL
AUTOR: Ministério Público
REUS
José Geraldo Riva
Gilmar Donizete Fabris
Guilherme da Costa Garcia
Agenor Jácomo Clivati
Djan da Luz Clivati
AÇÃO PENAL PÚBLICA – Denúncia (Recebimento): incursos no artigo 312, “caput”, do Código Penal, 123 (cento e vinte e três) vezes em concurso material de crimes (artigo 69 do Código Penal); artigo 1º, V, § 1º, II, § 2º, I e § 4º, da Lei nº. 9.613/98 e artigo 288, caput do Código Penal.
Entenda o que significam os artigos e lei citados:
PECULATO Art. 312 – Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio.
CONCURSO MATERIAL Art. 69 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão e de detenção, executa-se primeiro aquela
LAVAGEM DE DINHEIRO Lei nº. 9.613/98 – Dos Crimes de “Lavagem” ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores
Art. 1º Ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores provenientes, direta ou indiretamente, de crime:
V – contra a Administração Pública, inclusive a exigência, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, de qualquer vantagem, como condição ou preço para a prática ou omissão de atos administrativos.
§ 1º Incorre na mesma pena quem, para ocultar ou dissimular a utilização de bens, direitos ou valores provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo:
II – os adquire, recebe, troca, negocia, dá ou recebe em garantia, guarda, tem em depósito, movimenta ou transfere
§ 2º Incorre, ainda, na mesma pena quem:
I – utiliza, na atividade econômica ou financeira, bens, direitos ou valores que sabe serem provenientes de qualquer dos crimes antecedentes referidos neste artigo
4º A pena será aumentada de um a dois terços, nos casos previstos nos incisos I a VI do caput deste artigo, se o crime for cometido de forma habitual ou por intermédio de organização criminosa.
QUADRILHA OU BANDO Art. 288 – Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes

Fonte Prosa e Politica

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

UM NOVO MUNDO É POSSIVEL - Pastores evangélicos gays irão assinar contrato de união estável no Rio




Pastores evangélicos gays irão assinar contrato de união estável no Rio

LIANA LEITE
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, NO RIO

O sonho de casar e ter filhos está próximo de se tornar realidade para dois pastores evangélicos. Juntos há três anos, Fábio Inácio de Souza, 30, e Marcos Gladstone, 33, assinam contrato de união estável no próximo dia 20, no Rio. A data, Dia de Zumbi dos Palmares, foi escolhida porque, segundo eles, representa a luta contra o preconceito.
Dois dias após começarem o namoro, em 2006, eles fundaram a Igreja Cristã Contemporânea, hoje com três sedes e mais de 500 seguidores. A denominação tem como objetivo acolher o público gay que, segundo eles, não se sentia bem em outras igrejas.
Antes de conhecer Gladstone, Souza foi pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e, por quatro anos, noivo de uma mulher. "Íamos nos casar, mas chegou um momento em que não pude mais me enganar. Eu nasci gay. Quando resolvi assumir minha homossexualidade, tive que me afastar da igreja porque aquilo era visto como um pecado."
Os dois, que passarão a lua de mel na Costa do Sauípe, na Bahia, planejam adotar uma criança. "Queremos todos os direitos que os casais heterossexuais têm. Estamos construindo um patrimônio juntos", afirma Souza.
Os dois esperam abrir caminho para novas uniões entre pastores evangélicos.


Fonte Folha de S. Paulo

http://paginadoenock.com.br/home/post/4468

...

DIGO SIM AO RESPEITO A DIVERSIDADE RELIGIOSA

DIGO SIM AO RESPEITO A DIVERSIDADE SEXUAL


Não sou EVANGÉLICA, mas esta atitude demonstra a capacidade de se alterar uma concepção... e alterar valores... ASSUMIR PUBLICAMENTE, POR MEIO DE DOCUMENTOS... EU SOU GAY, MAS NÃO SOU DESONESTO E DESUMANO.

ESTOU CONSTRUINDO UM NUCLEO FAMILIAR, MESMO COM VALORES DIFERENTE DA MAIORIA.

PARABÉNS AOS DOIS PASTORES!!!

NEM SANTA, NEM PECADORA - POESIA DE SUSIE SUN



http://susiesun.ning.com/profile/SusieSun

Esta poesia é perfeita... fala do aprendizado da vida.

Tudo é normal... tudo é PERFEITO.




domingo, 8 de novembro de 2009

NAMASTE - O Deus que há em mim saúda o Deus que está em ti



Namastê ou namasté (em sânscrito: नमस्ते, [nʌmʌsˈteː]) é um cumprimento ou saudação falada, bastante comum no Sul da Ásia. Namaskar é considerado uma forma ligeiramente mais formal, mas ambas as expressões expressam um grande sentimento de respeito.
Utiliza-se na Índia e no Nepal por hindus, sikhs, jainistas e budistas. Nas culturas indianas e nepalesas, a palavra é dita no início de uma comunicação verbal ou escrita. Contudo, o gesto feito com as mãos dobradas é feito sem ser acompanhado de palavras quando se despede. Na ioga, namaste é algo que se dirá ao instrutor e que, nessa situação, significa “sou o seu humilde criado”.
Literalmente significa "curvo-me perante ti"; a palavra provém do sânscrito namas, "curvar-se", "fazer uma saudação reverencial", e (te), "te".
Quando dito a outra pessoa, é normalmente acompanhada de uma ligeira vénia feita com as duas mãos pressionadas juntas, as palmas tocando-se e os dedos apontando para cima, no centro do peito. O gesto também pode ser realizado em silêncio, contendo o mesmo significado. É a forma mais digna de cumprimento de um ser humano para outro.
Quando dito a outra pessoa, também poderá significar: "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em ti".

http://pt.wikipedia.org/wiki/Namast%C3%AA


Orkut Myspace Namaste Comments & Graphics



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terça-feira, 3 de novembro de 2009

VISTA ESTA CAMISA ... CANCER NÃO É CONTAGIOSO ... É SOLARIDADE.




Segue abaixo os dados bancários.

BRADESCO - Agência: 0445-6 - Conta corrente: 0142134-4 Titular: Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa CNPJ: 04.158.233/0001-78

Solicito que nos informe a data do depósito e o endereço para entrega da camisa.


- AJUDE AS FAMÍLIAS ASSISTIDAS DA CACCST -
Compre a rifa da Solidariedade! Tel.: 21 2220-2668

Esse Gol G4 novinho, preto, 4 portas, motor 1.0, pode ser seu pelo valor de R$10,00.

Todo valor arrecadado com o sorteio será totalmente destinado a continuidade do projeto da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa, localizado na Rua Santos Rodrigues, 60, Estácio, Rio de Janeiro.
Para maiores informações sobre a instituição visite o site: www.caccst.org.br


O sorteio correrá pela extração da Loteria Federal do dia 30/01/2010.

Apoio:
• Beto Simas - Capoeirista internacional - Mestre Boneco
• Gráfica e editora Walprint



A CACCST - Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa
, é uma entidade de caráter social sem fins lucrativos que atua no estado do Rio de Janeiro na assistência às crianças carentes portadoras de câncer e suas famílias. Sua atual sede está localizada na Rua Santos Rodrigues, 60 - Bairro Estácio.

A CACCST possui hoje em seu projeto de assistência 90 famílias carentes com crianças portadoras de câncer, no qual recebem além de hospedagem, alimentação e transporte de suas residências até os locais de tratamento, cestas nutricionais e higiênicas mensalmente, assistência social com orientação psicológica, odontológica e pedagógica, dentre outros programas de cunho igualitário em prol de uma melhor qualidade de vida e inclusão social.

São também realizadas atividades educativas, como: oficinas de fotografia, vídeo, teatro, pintura e confecção de produtos auto-sustentáveis (foco nas famílias), além de outras ações que valorizam os assistidos e estimulam uma participação mais efetiva junto a CACCST.

E-mail:
corporativo@caccst.org.br


ORKUT:
http://www.orkut.com.br/Main#FullProfile?rl=pcb&uid=303968732155705156

SITE:

www.caccst.org.br

http://www.caccst.org.br/doacoes.asp)

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

I AM YOU!

I AM YOU!


I miss you,
But life makes me happy ... 

very happy.

Even without your kisses,
And I can go through life without regrets ...

being happy.

You will be a dream,
In real life makes me delirious ... 

and be happy.

Your mouth marked my soul
However, this is what gives me strength to live ... 

and be happy.

The madness of his mouth and his energy
Does life be more beautiful ... 

full of charm.

I love being her and have loved you!

I love you ... body and soul.



Claudia Fanaia Dorst

Cuiabá, 02/11/2009











http://www.youtube.com/watch?v=kaWEsEFJPes