sábado, 1 de maio de 2010

MCCE pede a extinção do Instituto Creatio e punição para o "bispo" Humberto Bosaipo, da Igreja Nação para Cristo


30/04/2010 - 16:11:00

Um pedido de extinção da Oscip Instituto Creatio e um pedido de investigação sobre as atividades de igreja evangélica criada pelo conselheiro do TCE, Humberto Bosaipo (foto), que estaria se beneficiando irregularmente de verbas públicas motivaram as duas representações com que o MCCE ingressou nesta sexta-feira, no Ministério Público Estadual.

Desde o ano de 2005, o MCCE - Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, vem pedindo ao Ministério Público para que manifeste sobre os negócios do Instituto Creatio, que mantém contratos com diversos órgãos públicos em Mato Grosso, sem uma resposta ministerial até esta data.

Nem mesmo as dezenas de prefeituras que assinaram contratos ‘de adesão (padrão) com diversas OSCIPS mereceram investigação por parte do MPE, que recebeu do MCCE os extratos dos contratos publicados no Diário Oficial do Estado.

“Mas nós somos chatos, insistimos que o MP se envolva na questão. Estamos oferecendo elementos para pedir a dissolução (extinção) do Instituto Creatio” revela Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, Coordenador estadual do MCCE. Segundo ele, o criador do Instituo Creatio, professor Ronilton Souza Carlos, atualmente preso pela Polícia Federal, foi beneficiado por decisões do secretário Geraldo de Vitto, e recebe salário de servidor público sem trabalhar. “Pela lei, ele [Ronilton] já deveria ter siso afastado do serviço público, mas continua na folha de pagamento da Unemat” confirma o Coordenador do MCCE.

O Movimento protocolou hoje no MPE uma representação contra Geraldo de Vito, Ronilton Souza Carlos e Instituo Creatio e segundo informações do advogado do MCCE, Vilson Nery, nem mesmo o Tribunal de Contas está imune às relações com o Creatio. “Veja, cerca de 350 empregados foram contratados pelo Creatio para trabalhar no TCE. Isso não pode, há parentes de conselheiros trabalhando sem concurso, pagos pelo Creatio”. O Instituto foi criado por Ronilton, que foi colocado à disposição de uma prefeitura do interior por decisão do secretário der Vitto. Segundo o MCCE, isso é ilegal.

BISPO BOSAIPO

O Movimento também protocolou um pedido de investigação contra a igreja “Nação para Cristo” criada pelo ex deputado Humberto Bosaipo, que é seu "líder espiritual". Mesmo contra a lei, a igreja estaria recebendo dinheiro público de governo estadual e prefeituras e há informações de que computadores foram doados pelo TCE-MT à seita do Bispo Bosaipo.

“O Estado é laico, não tem religião. Se der benefício a um tem que estender a todos. Ao pastor Valdomiro (igreja Mundial), à igreja Católica, ao terreiro de umbanda do ‘pai de santo’ do Porto, não só prá Igreja do Bispo Bosaipo”, protesta o advogado Vilson Nery, segundo o qual a “Nação para Cristo” estaria recebendo recursos e benefícios da Setecs, Ceprotec e Tribunal de Contas do Estado.

Comprovadas as transações entre a igreja de Bosaipo e o TCE, o MPE pode propor, querendo, ação civil pública por ato de improbidade. Quanto ao Creatio, a própria lei proíbe funcionários públicos de receberem recursos por meio da entidade e prevê a extinção quando de seu mau uso, como está comprovado pela Justiça Federal.

Com informações do MCCE-MT

CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA A DENUNCIA DO MCCE CONTRA O BISPO HUMBERTO BOSAIPO

http://www.scribd.com/doc/30755161/Mpe-Pagina-Do-e-Mcce-Contra-Igreja-de-Bosaipo

CLIQUE NO LINK ABAIXO E CONFIRA A PROPOSTA DO MCCE DE EXTINÇÃO DO INSTITUTO CREATIVO

http://www.scribd.com/doc/30755323/Mpe-Pagina-Do-e-Mcce-Contra-Creatio

PESQUISA:
http://paginadoenock.com.br/home/post/5953

terça-feira, 27 de abril de 2010

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sexta-feira, 23 de abril de 2010

Muitas Vidas ... experiências de vida


Ontem no Shopping PANTANAL, batendo perna e fazendo algumas compras com a minha sobrinha Slaine, paramos nas lojas Americanas, fui parar na sessão de Livro, ia comprar o Livro de Dan Brown, O Símbolo Perdido ... ficou para próxima leitura,  meus olhos foi de encontro com o livro de Brian Weiss ... já fazia muito tempo que li seus livros, penso que um 10 anos.
 

Comecei a ler o livro Muitas Vidas, Muitos Mestre, de Brian Weiss, nunca consegui ler este livro, penso que não deveria ser o momento para lê-lo, não estava madura o suficiente para entendê-lo ... a frase no prefácio diz o que imaginei

“SEI QUE PARA TUDO HÁ UMA RAZÃO. Talvez na hora não tenhamos o discernimento, nem a percepção para compreender, porém, como o tempo e paciência, ela acaba por se revelar.”
 



CARL JUNG
 
“ denominou de INCONSCIENTE COLETIVO, 
a fonte de energia que nos cerca 
e que contém a memória 
de toda raça humana.” 

(Pagina 13)


 Neste momento, estou no capítulo 02, onde o Dr. BRIAN WEISS utiliza o recurso de hipnose para recordar fatos já esquecidos, mas registrado no inconsciente.

A técnica da HIPNOSE é utilizada por profissionais capacitados (Hipnotizador Treinado). Esta técnica é capaz de relaxar o corpo, desligar da realidade atual, aguçando a memória e a trazendo ao consciente os registros de fatos e tramas guardando no inconsciente.

A hipnose auxilia na ansiedade, na eliminação de fobia, na alteração de alguns hábitos e também ajuda no desbloqueio e recuperação de fatos esquecidos ou reprimidos.

Neste exato momento, quero entender a Regressão de Memória, a TVP (Terapia de Vidas Passadas). Creio que o meu crescimento vem se somatizando ao longo da vida, espero que com o tempo, entenda a missão a mim designada.

Sempre  senti  um  grande e imenso vazio dentro mim, como se faltasse algo ... fiz muitas escolhas para suprir este vazio, estudei com afinco, fiz teatro, pintura em telas, corte e costuras, tricô ... namoro, paixões...  sempre ocupando o tempo com que aparecesse, para não deixar o vazio ter espaço dentro de mim ... chegou um momento, que tinha uma vida estável, tinha me formado, trabalhava, tinha meu carro próprio ... mas o vazio ainda continuava ... pensei chegou o momento de casar e construir uma família. Parti para “solução do momento”, ter uma família constituída dentro dos padrões concebidos. Conheci o Rui Dorst, em 06 meses resolvemos nos unir e construir uma família, nesta época já tinha um filho, que acabou aproximando o Rui de mim, pois não conhecia seu pai, a situação do Rafael, era a mesma... nunca tinha a oportunidade de conhecer seu pai, tendo em vista que havia mudado de Cuiabá.

Por um longo tempo, o vazio sumiu, tendo em vista a felicidade de estar com alguém que gostava, vieram os filhos, no nascimento do último filho, começaram os sintomas de uma depressão pós-parto, em 2000. Um  sentimento de inutilidade tomou conta da alma, a vida se tornou sem sentido, repleta de dúvidas e devaneios, imagem sendo refletida de um passado e de um futuro ... naquele momento não entendia nada. A vida ficou sem sentido... sem cor.

Comecei a freqüentar um Centro Espírita, fiz varias sessões psicanálises para entender o que se passava em minha mente. E entender a sensação por que a vida havia perdido o sentido ... isto aconteceu em 2000. Apesar de continuar trabalhando com afinco, cuidando dos meus filhos, mantendo o casamento como podia, assim a vida seguiu ... mas a minha alma estava muito perdida, sem rumo... Nunca parei de trabalhar, alias aumentei a carga horária, minha família ficou distante ... comecei a estudar novamente, fiz uma pós-graduação em 2003 até 2004, nos fim de semana. Mas deixei minha família, para tentar esquecer que tinha um problema dentro de mim. Onde culminou com a separação, em 2006.

Os psicólogos e psiquiatras sempre me auxiliavam (Dra. Gilda, Dra Maria Helena Paixão, Dra. Reneé e Dr. Josemar), neste período nunca tirei uma Licença para tentar entender melhor minha mente e estar com meus filhos, apenas tomei medicação controlada... perdi tempo, as ganhei em aprendizagem ... não se deve ir contra aos pedidos da alma.

Comecei a estudar a Doutrina Espírita e a mediunidade, para entender a influência dos espíritos nas pessoas, quando comecei a trabalhar na mesa mediúnica, pois já sabia desde 1988 que era um médium, que tinha uma mediunidade ostensiva, que as tristezas e a ansiedade poderia ser apenas uma reação de uma outra alma e não a minha, isto ocorreu em 2002 e os trabalhos mediúnicos em 2003, seguindo dos trabalhos assistências ... na Santa Casa e outros.

Fiz algumas sessões de Regressão, onde a minha mente abriu para um caminho sem volta, com diz Albert Einstein:

“A MENTE QUE SE ABRE 
PARA A UMA NOVA IDÉIA,
JAMAIS VOLTARÁ
AO TAMANHO ORIGINAL.”

A minha mente se abriu a uma nova fase, fui em busca de explicações aparentemente lógicas, mas nada tradicional... Terapia de Vidas Passadas.

Encontrei respostas a vários medos, fobias e aversões a algumas pessoas ... você acaba entendendo muito do comportamento das pessoas, pois enxergamos como os olhos da alma. Poderia dizer o 3° olho, para os indianos, o Olho de Hórus, para o Egípcio ... isto faz parte da história e muitas vezes ignorados, pela nossa ignorância.

Quebrado a barreira desta vida com a várias vidas, há um excesso de informações, pois as lembranças fluem com naturalidade, sem esforço, que em 1°momento me fez confusa ... não sabia onde poderia chegar.

Tudo se tornou claro com o tempo, de fácil compreensão, entendia tudo com naturalidade. Tudo que havia ouvido, aprendido, registrado e guardado na memória e na alma, durante esta vida e as demais, vai se despertando com o tempo, com as experiências e tudo fazendo sentido e se conectando.

Para alguns, me tornei excêntrica, para outros louca ou bruxa ... cada um com sua concepções e seus conceitos. As barreiras se perderam ... não há, mas sei da falta compreensão dos outros.

Estes conhecimentos, até então registrados no “ INCOSCIENTE COLETIVO”, após despertados, causou transtornos, não só para mim, como para algumas pessoas que não aceitaram e também não queria que isto fosse adiante. Talvez se houve o controle, isto quer dizer, eu seria submetida a situação as quais seria controlada, por um grupo de pessoas, onde dominaria as informações e faria com elas o que quisessem, alterando de acordo com conveniência ou o interesse.

Descobri minha mediunidade, ou melhor, aprendi a controla-la, pois já sabia da sya existência desde 1988... apenas não ligava, ou não dei a vida atenção ao fato. Aprendi a controla-la com o Sr. Wilson em 2003, no Centro Espírita Benedito da Cura, quando comecei meus trabalhos mediúnico e também a psicografia em 2006, devido aos alguns fatos ocorridos, me afastei por completo em 2008, indo apenas em palestras uma vez por semana.

Tive experiências, referente a mediunidade e estudos intensivos com o Dr. Lázaro Antonio, Juiz do Trabalho aposentado, a qual presidia  o Centro Espírita A Caminho da Luz, em frente do Monte Líbano, desativado no início de 2007 e Sr. Abraão, também do Tribunal de Trabalho 23 Região. Aprendi, com eles, as várias religiões, analisamos estudos científicos e tentamos colocar uma conexão entre tudo. Foi lá que conheci a T.V.P. e também tive a experiência na regressão.

Incrível, como uma coisa liga na outra, as experiências vividas somatizadas até chegar na fase transformação: experiências vividas e reais, em experiências cientificas.

Gostaria de ressaltar, da minha ligação com a Doutrina Espírita, que é apenas mais um fase, uma vida ... um experiência momentânea, já que passei por várias religiões em várias vidas. Elas apenas abrem espaço para um novo caminho a seguir ...

Amo a ciência, amo o Ser Supremo, amo o Planeta Terra ... a energia que mantém todo o universo, em pleno crescimento ... isto me dá vida ... busca pelo inexplicável.

Digo, também, da felicidade que este novo mundo me traz ... A CAMINHO DA LUZ ... pois a LUZ se propaga, dando cor e vida a tudo...

Toda esta experiência é um sinal, que tenho muito a apreender ... nada é absoluto, tudo é relativo.

Fico por aqui, no momento ...  mas deixo uma frase de BRIAN WEISS

“MANTENHA A SUA MENTE ABERTA, ELE ME DIZIA (o seu lado lógico dizendo a ele), A VERDADEIRA CIÊNCIA COMECA COM A OBSERVAÇÃO”...

“MANTENHA A MENTE ABERTA. CONSIGA MAIS DADOS.”


Texto escrito em 23/04/2010, por Cláudia Cristinne Fanaia de Almeida Dorst.

São Jorge - O Santo Guerreiro - Guerreiro da PAZ - 23/04

Stgeorge-dragon.jpg
São Jorge é o santo patrono da Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros e do S.C Corinthians Paulista. No dia 23 de Abril comemora-se seu martírio. Ele também é lembrado no dia 3 de novembro, quando, por toda parte, se comemora a reconstrução da igreja dedicada a ele, em Lida (Israel), onde se encontram suas relíquias, erguida a mando do imperador romanoConstantino I. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões[carece de fontes?] (ver sincretismo religioso).
São Jorge - O Santo Guerreiro

 
De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do sudeste da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo a função de Tribuno Militar
 
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres. O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses. 
 
Brasão de Armas de Moscou,  cidade que tem São Jorge como Padroeiro.
Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade." Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor). Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente. Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.

Disseminação da devoção a São Jorge

Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.

O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.

Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira. Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra. As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo.

Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael, intitulado São Jorge vencedor do Dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello. A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.[1]  

Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge

quinta-feira, 22 de abril de 2010

“O crack destrói o Homo sapiens”

 Diz médico argentino Eduardo Kalina está preocupado com a realidade que o crack desenhou na Argentina e no Brasil

O psiquiatra Eduardo Kalina, 71 anos, é radical ao se posicionar em relação às drogas: cobra dos pais o exemplo aos filhos e defende a abstinência total (incluindo álcool e cigarro) para os que tentam se livrar das drogas.

– O que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não – ensina.

Diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires desde 1994, Kalina está preocupado com a realidade que o crack desenhou na Argentina e no Brasil. Entende que os governos que não lutam efetivamente contra a epidemia estão permitindo um “suicídio”.

O currículo do médico é longo e retrata a experiência de uma vida inteira voltada ao tratamento e à prevenção do uso de drogas. Foi professor visitante nos Colegios Oficiales Médicos, na Espanha, no High Point Hospital, em Nova York, e no New York Hospital – Coornell University Medical College (EUA).

No Brasil, foi professor da Associação Brasileira de Psicanálise, no Rio, e das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Embora se recuse a falar sobre seus pacientes, Kalina é conhecido por ter tratado do jogador de futebol Diego Maradona.

Casado, pai de três filhos, o psiquiatra argentino tem vários livros publicados. Em Aos Pais de Adolescentes – Viver Sem Drogas, da editora Rosa dos Tempos, o médico usa o discurso científico como ferramenta para se aproximar de problemas cotidianos das famílias. É autor também de Drogadição Hoje – Indivíduo, Família e Sociedade, editado pela Artmed.



Confira abaixo trechos da entrevista que Kalina concedeu a Zero Hora por telefone, desde Buenos Aires:

Zero Hora – O senhor disse em entrevistas que o cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga, lembrando que a cura da dependência química exige uma abdicação total das drogas, incluindo o cigarro e o álcool. Não há uma cura para a dependência química?

Eduardo Kalina – A palavra cura é uma palavra que tem muitos significados. Por exemplo: uma pessoa tem um surto de apendicite. Você opera, retira o apêndice doente e aquilo curou para sempre, nunca mais vai ter apendicite porque não tem mais apêndice. Esse é um conceito de cura total, definitiva. Porém, no campo das drogas, o conceito de cura é diferente.

ZH – Como seria esse conceito?

Kalina – Não existe cura total definitiva porque o cérebro se modifica a partir da experiência com a droga, aprende uma nova linguagem, que não esquece nunca. Uma pessoa fuma 20 cigarros por dia, começa com 15 anos, quando tem 25 anos, para. Cinquenta anos depois, a pessoa tem 75 anos, passou 50 anos sem fumar, acende um cigarro e, oito, 10 segundos depois, aquela coisa que se modificou no cérebro acorda e a pessoa começa a ter necessidade de fumar. Não esqueceu nunca essa nova linguagem aprendida com a nicotina. Num futuro próximo, com a medicina genética, quando poderemos fazer modificações genéticas, provavelmente vai haver cura definitiva. Agora, o que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não. Para controlar a droga, compensamos com remédios, fazendo com que o cérebro se acomode à normalidade, mas não tem garantia nenhuma. É preciso desdrogar-se. Tirar todas as drogas, porque muitas pessoas querem parar o álcool, mas seguem consumindo o tabaco. E o risco de voltar é grande.

ZH – O senhor acredita que é preciso abdicação total?

Kalina – Toda pessoa que compreende que para sair das drogas é preciso abdicar de tudo, uma parada total, incluindo álcool e tabaco, está praticamente curada. Para aquela que deseja seguir fumando e bebendo de quando em quando, o número de recaídas será muito grande.

ZH – A recuperação do crack é a mais difícil?

Kalina – Não existem duas pessoas iguais, não é possível fazer generalizações. A recuperação é difícil porque o crack provoca muitos danos, e algumas lesões são irreversíveis. Além disso, muitos usuários têm uma vida pobre, sem uma boa nutrição, não usavam muito o cérebro, então, ele estraga mais rápido. Temos um caso agora na Argentina de uma advogada, que começou a consumir já sendo uma profissional com boa posição. Ela passou mais de um ano consumindo, depois pediu ajuda e foi tratada. Eu a conheci em um programa de TV em que ela estava contando os danos que tinha sofrido. Ela conseguiu um bom nível de recuperação e agora está bem melhor porque era uma pessoa bem alimentada, com um cérebro que trabalhava, mais ativo, tinha todas as condições para sair. Muitos que começam na adolescência ou na infância não conseguem. Uma pessoa culta que tem Alzheimer demora muito mais para decair quando comparada a pessoas que não usaram muito o cérebro.

ZH – A partir de um estudo mais detalhado do cérebro é possível redimensionar a recuperação?

Kalina – Claro. Dependendo de como está lesionado o cérebro, podemos recuperar mais ou menos. Há pessoas em que estamos testando a técnica de reabilitação cognitiva. Algumas delas tiveram uma boa formação, então conseguimos muitas coisas mais rápido do que com aquele menino de rua que usa crack e fica afetado de uma forma horrível em pouco tempo.

ZH – Existe algum momento do tratamento de recuperação que é mais difícil?

Kalina – Desde a primeira etapa, quando nós temos que limpá-los, porque não conhecemos o que usaram. Não é uma substância sempre igual, preparam com um monte de porcarias. Imagine um menino de nove ou 10 anos, mal alimentado, sem escolaridade, e que começa a fumar compulsivamente. Ataca sistema respiratório, coração, artérias. Alguns deles parecem velhos. É muito difícil, é preciso medicar muito bem, ter recursos, e geralmente o governo nunca tem recursos para essas coisas.

ZH – No Rio Grande do Sul, há muitas comunidades terapêuticas independentes que colocam os usuários em atividades ligadas à agricultura, algumas delas ligadas a rituais religiosos. Elas têm algum sucesso. Como o senhor avalia esse tipo de comunidade?

Kalina – Para mim, essa é uma segunda etapa. A primeira é médica, psiquiátrica e clínica. Por exemplo, essa mulher mencionada antes (a advogada) estava com anemia, produzida pelos tóxicos. Tivemos que tratar a anemia, a hipertensão, tratamos uma série de problemas físicos e do cérebro. E, agora que ela está bem, os tratamentos sociais de recuperação, como fazendas ou comunidades, são muito importantes. Porém, é preciso primeiro um grande tratamento biológico ou ficam danos irreversíveis.

ZH – Essa segunda etapa também incluiria um atendimento psicológico, por exemplo?

Kalina – Claro. Conviver em grupo, trabalhar, tudo isso auxilia a pessoa a se ressocializar. Ao mesmo tempo, quando o paciente está muito doente, na primeira fase do tratamento, muitas vezes usamos a terapia individual para ajudar. Chamamos de “limpeza” esse período de desintoxicação. Para isso, os remédios ajudam muito. Acho um erro muito grande não tratar toda a parte biológica, que com o crack fica muito comprometida, especialmente o cérebro frontal, que é a região que permite sermos pessoas civilizadas.

ZH – O senhor poderia explicar melhor essa função do cérebro frontal?

Kalina – Quando esses meninos têm danos importantes no cérebro frontal, eles deixam de funcionar como pessoas, são como macacos. Nós tratamos com medicamentos e fazemos trabalhos cognitivos para fazer a região voltar a funcionar. Quando ela é atrofiada, a pessoa vira um gorila. Você precisa da parte frontal para pensar em Deus, ter espiritualidade, crenças, filosofia, ver o sentido da vida. Os meninos que ficam com dano nessa zona, a maioria dos que entram em crack e cocaína, viram animais. Eles matam porque gostam de um tênis que a pessoa usava. Pegam o tênis e vão embora, não importa se mataram uma pessoa que tem família, não importa nada.

ZH – O senhor está dizendo que o crack tira o sentido de civilização do homem. Ela é a droga mais devastadora nesse sentido até agora?

Kalina – Claro. O crack faz voltar o Homem de Neandertal, destroi o homo sapiens. Por isso digo: o governo que não luta contra isso está permitindo o suicídio.

ZH – O senhor tem um livro dedicado a pais de adolescentes. Que conselho daria a uma família de um jovem que convive, por exemplo, em um ambiente onde circula o crack?

Kalina – Primeiro, dar um bom exemplo. Um pai que toma um copo de vinho no jantar não está criando um filho toxicômano. Porém, um pai que está todo dia fumando e que bebe muito por qualquer explicação não pode dizer ao filho que não consuma, porque ele está consumindo. Muitas pessoas não se dão conta de que estão constantemente dando exemplo. Segundo, é importante, desde criança, ensinar o perigo que isso significa. Nos EUA, em um colégio com crianças entre sete e 12 anos, fizeram um jogo que teria como prêmio uma viagem à Disney de graça. Todos queriam participar e perguntavam: “Como é a prova?”. Disseram a eles que teriam de atravessar uma fossa com jacarés. Então ninguém quis brincar, todos responderam não, porque o jacaré devora, bate com o rabo e pode quebrar a cabeça. Então o doutor que organizou esse jogo falou: “Toda criança sabe do perigo dos jacarés. Temos de fazer o mesmo com nossos filhos, para que eles aprendam o perigo da droga”. Quando se explica à criança pequena o perigo do cigarro, ela luta para que os pais parem de fumar. Temos de fazer o mesmo com a droga, um trabalho de educação, informação e prevenção. E, além disso, controlar a presença da droga, não facilitar, não legalizar, cuidar muito, proibir a apologia à droga.

ZH – Existem algumas características recorrentes entre as pessoas que são usuárias de droga ou não se pode dizer isso?

Kalina – Sim, pode-se dizer. Quem conhece esse tema, consegue identificar aqueles que podem ir às drogas. Jovens que têm conflitos, são impulsivos ou têm uma família onde há patologia, têm muito mais facilidade de chegar às drogas. Um grupo de estudiosos americanos avaliou que se estudássemos, entre crianças e adolescentes, aqueles que têm componentes depressivos ou bipolares, seria possível prevenir muito o uso de drogas. Por isso, é preciso cuidar por fora para que a droga não chegue até a pessoa. Detectar e diagnosticar aqueles que podem usar drogas e trabalhar com eles.

ZH – Como o senhor vê o cenário brasileiro em relação ao crack?

Kalina – Em vez de esse tema ser tratado por certos profissionais, sobre ele opina Fernando Henrique Cardoso, que fala de legalizar porque o mercado controlado acabaria com o problema. Tenho o maior respeito pelo Fernando Henrique Cardoso, mas ele não tem nenhum preparo para falar sobre droga. Falam também músicos, pintores, políticos, jornalistas, e muito pouco se trabalha com profissionais da saúde. O Brasil comete os mesmos erros que a Argentina. Esse tema tem que ser tratado como uma emergência nacional.

ZERO HORA 

http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/cracknempensar/19,0,2876275,O-crack-destroi-o-Homo-sapiens-diz-medico-argentino.html

terça-feira, 20 de abril de 2010

Para afastar ameaça de greve, José Silvério manda que URV de servidores seja paga IMEDIATAMENTE



20/04/2010 - 11:40:00


Silvério também determina retificação dos pagamentos dos subsídios relativos ao índice de 16,66%, aplicados a título de contraprestação pecuniária a partir de janeiro deste ano

Nesses monentos que antecedem a assembléia geral em que os servidores do Judiciário pretendem definir qual será sua resposta ao continuado atraso no pagamento de seus créditos pretéritos, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Silvério (à esquerda, na foto), resolveu que pelo menos os créditos referentes à
URV serão pagos imediatamente. A assembléia dos servidores, convocada pelo Sinjusmat, está marcada para esta terça, a partir do meio-dia, na Escola dos Servidores. Veja o que divulgou a assessoria do TJ:

Determinado estudo para pagamento imediato


O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador José Silvério Gomes, determinou ao Departamento de Pagamento de Pessoal (DPP), a apresentação, em caráter de urgência, do resumo geral do valor total dos créditos inerentes à Unidade Real de Valor (URV) dos servidores para o pagamento imediato, na forma estabelecida pela Resolução nº 1/2010/TP, aprovada pelo Tribunal Pleno, à unanimidade, na última quinta-feira (15 de abril). A referida resolução foi disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda-feira, edição número 8314, às páginas cinco e seguintes.

O desembargador presidente considerou ainda, em seu despacho, a concretização da possibilidade de pagamento administrativo dos créditos oriundos da diferença da URV, também reconhecida pelo Tribunal Pleno no dia 19 de novembro de 2009. Essa determinação foi ratificada pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos do Procedimento de Controle Administrativo nº 200910000067074, cujo relator, conselheiro Leomar Barros Amorim de Sousa, entendeu ter o Plenário do TJMT autonomia administrativa para efetuar as verbas reconhecidas por decisão judicial transitada em julgado. “Diante desse quadro, concluo, serenamente, que
estão presentes todas as condições para desencadear as medidas pertinentes para o adimplemento dos créditos dos servidores, oriundos da diferença da URV”, asseverou o desembargador José Silvério Gomes.




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Pagamentos de servidores sofrerão retificação

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador José Silvério Gomes, determinou a retificação dos pagamentos dos subsídios dos servidores efetivos e efetivos incorporados do Poder Judiciário,
relativos ao índice de 16,66%, aplicados a título de contraprestação pecuniária em janeiro deste ano. A determinação se deve à constatação de que o repasse desse percentual não incidiu sobre o valor integral
dos subsídios, mas apenas sobre o vencimento e a representação do cargo efetivo.

“Resta induvidoso que o sistema de remuneração dos servidores efetivos incorporados ou não é por meio de subsídio, em parcela exclusiva, não podendo, em hipótese alguma, ser fracionado. (...) Logo, se a remuneração é por meio de subsídio, em parcela única, e o reajuste incide justamente sobre o subsídio, concluo serenamente que o cálculo foi perpetrado de maneira incorreta”, destacou o presidente. O desembargador José Silvério registrou que a aplicação do índice deveria obedecer a forma como foram calculados todos os reajustes anteriores, a exemplo dos aplicados nas datas base da categoria e dos 11,98% decorrentes da URV.

O índice de 16,66% foi instituído por meio da Lei nº 9.319/2010, de 24 de fevereiro, que alterou a Lei nº 8.814/2008 (SDCR) e ampliou a carga horária dos servidores efetivos de seis para sete horas ininterruptas.
A lei estabeleceu que esse percentual seria repassado em duas datas distintas, sendo janeiro e julho deste ano.

No mesmo despacho, o presidente também ratificou as determinações do Conselho Nacional de Justiça, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo nº 200910000001415, relativas à forma de cálculo das
referências na progressão vertical das carreiras dos servidores e o reprocessamento das verbas de licença-prêmio, abono pecuniário e outros.

Confira abaixo as determinações do presidente do TJMT acerca da retificação nos cálculos dos subsídios dos servidores.

1) A retificação nos cálculos dos subsídios dos servidores efetivos ativos incorporados ou não, já na folha referente a remuneração do mês corrente, para que o reajuste previsto no artigo 11, I, da Lei 9319/2010, incida sobre o valor total pago a título de subsídio, já calculado de acordo com os critérios definidos pela decisão do CNJ no PCA 200910000001415;

2) O pagamento do reajuste previsto no artigo, 11, II, da Lei 9319/2010, nos mesmos moldes delineados no item 1 (um) desta decisão, incidente sobre a integralidade do subsídio do mês de junho, desde que precedido de parecer da Coordenadoria de Planejamento que comprove suporte orçamentário e financeiro;

3) O pagamento em folha suplementar das diferenças relativas a remuneração dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2010, caso verificada disponibilidade orçamentária e financeira;

4) A incidência das referências na progressão vertical da carreira, nos moldes fixados no artigo 63, parágrafo único da Lei 8.814/2008, até outubro de 2007;


5) A compensação dos valores recebidos, nos termos do item 2 (dois) da decisão proferida pelo CNJ no PCA 200910000001415;

6) O reprocessamento das verbas de licença-prêmio, abono pecuniário, banco de horas, compensatórias e outras, a partir de novembro/07, de acordo com o item 1 (um) da decisão do aludido PCA.


Coordenadoria de Comunicação do TJMT

segunda-feira, 19 de abril de 2010

MY FAMÍLIA... meus FILHOS ....


Foto montagem - PANTANAL



Minha filha GABI, com a turma de Ginastica Artistica Indo para PORTO ALEGRE
(De azul - GABRIELA, treinador Eliomar, Arthur (vermelho) Henrique e Pamela)


Eu, Gabi e Ruizinho - Maratoninha da CAIXA
(Os dois com MEDALHAS)


















Eu e as crianças  - janeiro/2007 - CHAPADA DOS GUIMARAES



Eu, as crianças e meu ex-marido Rui Dorst - Natal / 2000

ÀS VESPERAS DO FERIADO QUE HOMENAGEIA O HERÓICO TIRADENTES: Sinjusmat convoca servidores para Assembléia Geral nesta terça. Judiciário de Mato Grosso pode enfrentar nova greve





Nesta terça-feira, 20 de abril, véspera do feriado de Tiradentes, os servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso voltam a se reunir em Assembléia Geral. O presidente do sindicato da categoria, o oficial de Justiça Rosenval Rodrigues garante que "cansou de ser cobrado pelos servidores" e que a trégua que deu à presidencia do TJ não resultou em benefícios para seus comandados. O clima é de tensão, com muitos servidores falando em nova greve geral para pressionar o presidente do TJ, desembargador José Silvério, a pagar os direitos que há muitos e muitos meses vem sendo postergados. Com a aprovação, pelo Pleno do TJ, do pagamento da URV aos magistrados, muitos servidores temem que seus direitos sejam mais uma vez deixados para trás, enquanto juízes e desembargadores acabariam por receber em primeiro lugar. A direção do Tribunal e outros servidores argumentam que, na quinta-feira, também foi aprovada uma resolução estabelecendo critérios para o pagamento dos créditos pretéritos que não permitiria burla em favor de quem quer que seja. Por outro lado, a própria posição de Ronsenval Rodrigues vem sendo posta em xeque, com muitos dos sindicalizados argumentando que o sumiço do presidente do Sinjusmat, nestes quatro meses iniciais de 2010 é injustificável. O surgimento do Sindojus - Sindicato dos Oficiais Justiça de Mato Grosso é outro elemento a reforçar a insatisfação de grande parte dos servidores com a política de pessoal implementada pelo Poder Judiciário mas também com os encaminhamentos adotados pelo Sinjusmat. Ou seja, o Judiciário volta a ferver e os servidores e servidoras, mobilizados e cada vez mais politizados, mais uma vez  vão fazer História.


Confira, abaixo, o edital de convocação da Assembléia Geral que está sendo divulgado por Rosenval Rodrigues:


      CONVOCAÇÃO
      ASSEMBLÉIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO

      O SINJUSMAT, neste ato, representado por seu Presidente, Sr. Rosenwal Rodrigues dos Santos, CONSIDERANDO as constantes manifestações de Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, as quais consubstanciadas em inúmeros e-mails, abaixo-assinados, telefonemas e manifestações diretas, que chegam a esta Entidade Sindical, e que expressam:

      a) indignação face aos últimos acontecimentos que assolaram e assolam o Poder Judiciário Matogrossense, os quais fartamente divulgados na imprensa local, em razão das intervenções do CNJ.

      b) indignação com o não avanço nas negociações entre Sinjusmat-TJM, no que se refere às reivindicações dos Servidores: auxílio-alimentação; auxílio-saúde (plano de saúde); incorporação de referências (parág. único do art. 63 do SDCR); passivo do art. 63 do SDCR; passivo da URV; abono-pecuniário; conversão de licença-prêmio; implantação da resolução 48/CNJ.

      c) indignação com a forma com que foi aprovada a URV da Magistratura na sessão Plenária desta quinta-feira (15-4-10) do E. Tribunal Pleno, classificada, por parte, dos mais de trezentos servidores presentes, como injusta, pois foi concedida administrativamente, enquanto ao servidor foi imposta a via judicial para conseguir esse direito (o Sinjusmat iniciou o pleito deste 2003, que só foi implantado via ação ordinária, em 2009).

      CONSIDERANDO ainda consultas recentes às Comarcas, as quais respaldam esse posicionamento,

      VEM CONVOCAR TODOS OS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO PARA ASSEMBLÉIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA QUE SE REALIZARÁ NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, 20-abril-2010, ÀS 12:30hs (primeira chamada) e 13:00hs (segunda chamada), NA ESCOLA DO SERVIDOR, LOCALIZADA NO ANEXO II DO TJMT, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, PRAÇA DAS BANDEIRAS, NESTA CAPITAL, PARA DELIBERAR SOBRE OS SEGUINTES ASSUNTOS:
      A) Negociações Sinjusmat-TJMT face aos pedidos de auxílio-alimentação; auxílio-saúde (plano de saúde); incorporação de referências (parág. único do art. 63 do SDCR); passivo do art. 63 do SDCR; passivo da URV; abono-pecuniário; conversão de licença-prêmio.
      B) Descumprimento da Res. 48/CNJ.
      C) Assuntos gerais de interesse das categorias.
      D) Indicativo de greve-geral.

      Atenciosamente.

      ROSENWAL RODRIGUES DOS SANTOS
      Presidente do SINJUSMAT.